Embora saiba de antemão que chegar ao bicampeonato é uma tarefa hercúlea, tendo em conta o cenário favorável do Benfica - basta-lhe ganhar ao lanterna-vermelha e já despromovido Santa Clara no Estádio da Luz -, Sérgio Conceição não desarma e promete luta até ao último segundo da liga portuguesa, ele que tem mais um recorde à vista ao serviço do FC Porto, caso consiga os três pontos na receção ao Vitória de Guimarães. Se bater o conjunto vitoriano na última ronda do campeonato, o treinador do FC Porto consegue o seu melhor registo em termos de vitórias numa temporada ao serviço dos dragões. Neste momento tem 42 triunfos averbados em 2022/2023, os mesmos que conseguiu em 2018/2019, ano em que não conseguiu revalidar o título nacional ganho no seu primeiro ano de dragão ao peito. Trata-se, na realidade, de um desafio aliciante para o treinador e jogadores dos azuis e brancos, que apostam tudo em mais um sucesso desportivo no campeonato - independentemente do que fizer o rival diante do Santa Clara - e também apontam já baterias a um triunfo na final da Taça de Portugal, diante do SC Braga, agendada para o dia 4 de junho, no Estádio Nacional. Esta temporada, Sérgio Conceição leva um total de 26 triunfos na presente edição da liga portuguesa, acrescidos das cinco vitórias na Taça da Liga - recorde-se que os dragões venceram a prova em janeiro pela primeira vez, batendo na final o Sporting -, seis na Taça de Portugal, uma na Supertaça Cândido de Oliveira - ganha em Aveiro, diante do Tondela - e mais quatro triunfos na fase de grupos da Champions League. Um trajeto vitorioso, que valeu ao FC Porto já a conquista de dois troféus, mas cujo objetivo principal pode escapar esta época para o emblema encarnado. Sérgio Conceição tem pulverizado imensas marcas ao leme dos azuis e brancos: é o treinador com mais jogos e vitórias no campeonato, tem mais títulos (9), mais pontos na Liga (91), maior sequência de jogos sem perder no campeonato (58), seis épocas consecutivas a marcar mais de 100 golos, mais jogos, vitórias e pontos na fase de grupos (16, a par de António Oliveira) da Champions. Leia mais na edição impressa ou na edição digital de A BOLA
