A Seleção feminina defronta, na tarde desta terça-feira, em Guimarães, o País de Gales, em novo duelo de preparação para a inédita presença no Campeonato do Mundo. Depois da derrota, na passada sexta-feira, diante do Japão (1-2), o selecionador Francisco Neto espera, agora, que Portugal seja capaz de demonstrar em 90 minutos aquilo que já apresenta em 45. Tudo para ter uma equipa pronta para as dificuldades de uma fase final de um Mundial. «Vi muitas coisas positivas com o Japão, como quando conseguimos ter bola sob pressão, quando conseguimos reconhecer a nossa jogadora livre e levar o jogo para a frente, ou como nas situações que conseguimos criar no último terço, quando fomos dominadoras e reagimos à perda de bola. Mas a Seleção tem de conseguir fazer isso durante mais tempo, 45 minutos não são suficientes a este nível. Temos de fazer 90, e estes jogos servem também para isto, para termos a noção de que temos de continuar a trabalhar, porque no Mundial teremos de estar um passo à frente», disse o treinador português, apontando, depois, os desafios diferentes que o País de Gales trará. «Será um jogo mais físico, com um cariz totalmente diferente do anterior, com o Japão. Gales tem uma equipa muito intensa. Da equipa habitualmente titular, tem nove jogadoras que jogam na liga profissional de Inglaterra, uma nos Estados Unidos e a guarda-redes é a única que joga no País de Gales. Será um jogo muito difícil», explicou Francisco Neto. O Portugal-País de Gales, no estádio D. Afonso Henriques, tem início marcado para as 17.30 horas. No Mundial-2023 feminino, organizado por Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto, a Seleção Nacional terá como adversárias na fase de grupos, as equipas de Estados Unidos, Países Baixos e Vietname.
