No primeiro dia da temporada de regresso do Estrela da Amadora ao convívio dos grandes, na Liga, Sérgio Vieira não esqueceu aqueles que deixarão o clube no momento de tomar decisões relativamente à composição do novo plantel. «Se eu pudesse, toda a gente que subiu mantinha-se na Liga. Infelizmente, não é essa a lógica do futebol há décadas no futebol por todo o planeta. Não é: existem ajustes a fazer e critérios que têm de ser respeitados», salientou, de forma realista, a A BOLA. «É com muita tristeza e dor, do ponto de vista profissional, porque gostamos de juntar as duas, a parte humana e a parte profissional, mas pelo menos da minha parte jamais decisões profissionais irão abalar ou mexer com o que vivi», acrescentou o treinador, grato pelo contributo dado pelos vários jogadores que contribuíram para o êxito do Estrela na época passada, na qual consumou o regresso ao escalão principal. Agora, salienta, é tempo de ‘virar a página’. Sérgio Vieira definiu o que considera primordial para que o conjunto da Reboleira alcance uma temporada positiva na edição 23/24 da Liga. «Há que fortalecer o que são os laços e as relações, formar rapidamente um espírito de família entre os nossos jogadores, a nossa estrutura, sabendo que ficam vivências e momentos fantásticos da época passada», vincou, ainda comovido pelas emoções que viveu ainda há poucas semanas, com uma épica subida de divisão após um desempate por grandes penalidades na disputa de um 'play-off' de acesso.
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