Roger Schmidt encerrou este sábado o terceiro e último dia do Thinking Football Summit 2023, no Porto. Entre vários outros temas, o treinador alemão do Benfica explicou a razão de ter lançado Rafa como jogador mais ofensivo frente ao FC Porto, no jogo da Supertaça de agosto, em vez de um ponta de lança de raiz. «Acho que foi uma boa ideia! Ganhámos o jogo. Mas percebo a dúvida. Pensei muito sobre o assunto. Acordei e não tinha bem a certeza do que iria decidir, por vezes isso acontece-me e fica em aberto até ao último segundo…. A questão é que Gonçalo Ramos tinha saído para o PSG e pensava em que jogador colocar, se um ponta de lança, como Musa ou Tengstedt, ou outro tipo de jogador», recordou. «A grande diferença não foi o Rafa, mas o Aursnes, que jogou como segundo atacante» Mas Schmidt acredita que a grande novidade desse jogo da Supertaça não foi Rafa, mas outra alteração… «A grande diferença não foi o Rafa, mas o Aursnes, que jogou como segundo atacante. Queria alguém no apoio ao Rafa que fosse bom a pressionar, que corresse e o apoiasse bem. O jogo começou, penso que entrámos mal, o Porto pressionou e ganhou algumas bolas, mas depois começámos a controlar, ainda durante a primeira parte do jogo.» O alemão que lidera a equipa das águias acredita que os treinadores têm necessariamente espaço para terem dúvidas. «A diferença é que nós, treinadores, temos que tomar as decisões antes dois jogos, enquanto que os media, comentadores, adeptos, podem esperar para ver e analisar depois. Nesse jogo, decidi colocar o Rafa e o Fredrik [Aursnes] e penso que foram boas decisões.
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