Schmidt: «Arthur Cabral fez o que tinha de fazer»

Treinador do Benfica satisfeito com comportamento e exibição dos jogadores

— Qual o comentário ao jogo?
— É sempre difícil jogar contra o Casa Pia, especialmente quando não se marcar, defende bem. Era o que esperávamos, precisámos de paciência e de tempo para marcar. Os jogadores estiveram bem. Grande respeito pela exibição, motivação e qualidade deles hoje, foi o 14.º jogo em 40 dias e não é fácil. E chegar aqui e não aproveitar as oportunidades também foi um desafio mental para eles. Estou muito feliz pela vitória.

— O que disse à equipa no intervalo?
— Continuem, continuem, estão a jogar bem, precisamos de paciência, temos de acelerar o jogo, pressioná-los, obrigá-los a cometer erros.

— Na segunda parte, fez as substituições e Arthur Cabral foi decisivo?

— A determinado ponto precisámos da qualidade individual. Marcos [Leonardo] esteve bem, tentou tudo, mas precisámos de um jogador diferente na frente, mais físico. Arthur entrou e fez o que tinha de fazer. Ter estas opções, Arthur e David Neres, é muito bom para nós.

— Já falou com Kokçu depois da entrevista dele? Está desiludido com ele?

— Quando se dá uma entrevista daquelas, não se pode estar na equipa, impossível. Isso é claro. Li a entrevista. Ainda não tive hipótese de falar com ele, mas falarei quando regressar da seleção. O que fez não foi bom, toda a gente percebe, é negativo para clube, equipa e especialmente para ele. É um jogador top, uma pessoa top, sei o que se passou, estava tudo equilibrado e depois dar uma entrevista daquelas do nada. Já jogou tantos jogos no Benfica esta época, jogou bem e depois do nada uma entrevista daquelas: Não estamos contentes, isso é claro.