A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD) anunciou que 24 adeptos foram alvo de interdição de acesso a recintos desportivos no passado mês de abril, isto de entre as 48 condenações que foram decididas. Em comunicado revelado esta terça-feira, a APCVD dá conta de que a larga maioria das interdições, 18, foram motivadas por introdução ou uso de pirotecnia em eventos desportivos, ao passo que cinco tiveram origem no arremesso de objetos. Registou-se ainda uma condenação por «prática de atos ou incentivo à violência». Na publicitação das sanções, a APCVD destaca os seguintes casos: - Um adepto de 43 anos, residente em Góis, distrito de Coimbra, foi cautelarmente proibido de entrar em recintos desportivos, até final do processo contraordenacional, por arremesso de objeto contra o árbitro da partida. O incidente ocorreu no jogo de futebol entre a Associação Educativa e Recreativa de Góis e o Grupo Desportivo Cova-Gala, referente à 11.ª jornada da Taça Encerramento, Série A, Campeonato Distrital Sub-19 em Futebol 11, competição organizada pela Associação de Futebol de Coimbra; - Uma adepta de 56 anos, residente em Lagoa, Açores, sujeita a pagamento de coima no valor de 1000€ e proibida de entrar em recintos desportivos por insultos racistas à juíza de prova de patinagem. O incidente ocorreu numa competição de Patinagem Artística, organizada pela Associação de Patinagem de São Miguel; - Um adepto de 19 anos, residente em Mafra, que estava já cautelarmente impedido de aceder a recintos desportivos até final do processo de contraordenação, foi sujeito a pagamento de coima no valor de 1000€, para além de sanção acessória de proibição de entrar em recintos desportivos pela utilização de um artefacto pirotécnico (rebentamento de um petardo). O incidente ocorreu no jogo entre o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal, referente à 16.ª jornada da 1.ª Liga, competição organizada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.