A época de 2022/2023 do leão ficou muito aquém dos objetivos delineados no seu início, mas isso não invalida que alguns dos jogadores mais importantes para Rúben Amorim continuem a ter mercado e sejam alvo de cobiça alheia. Gonçalo Inácio é disso um bom exemplo, com o defesa-central a ser associado a vários clubes em Inglaterra e também em Itália. Liverpool, Arsenal, Newcastle, Chelsea e Inter são alguns dos clubes que há muito estão atentos à evolução e à qualidade que o esquerdino tem apresentado nos relvados quer em Portugal, quer na Europa do futebol. Além disso, apesar de ser um valor seguro do futebol sportinguista e de estar a conquistar o seu espaço na Seleção, é preciso não esquecer que Gonçalo Inácio, além de ser esquerdino, tem apenas 21 anos, logo uma tremenda margem de progressão de um jogador que, com Amorim, joga em qualquer posição da linha defensiva a três. Decisão irreversível Gonçalo Inácio está no mesmo patamar que Pedro Gonçalves ou Marcus Edwards ou Diomande. Na construção do plantel que atacará a próxima temporada, todos são considerados inegociáveis pelos responsáveis leoninos e, como tal, a única hipóteses de saírem neste mercado de verão é alguém bater os milhões que constam na cláusula de rescisão. Aliás, tal como sucedeu com Manuel Ugarte, a caminho dos franceses do Paris Saint-Germain a troco de 60 milhões de euros. No caso de Gonçalo Inácio, que no passado já teve sondagens de clubes disponíveis a avançar com 35 milhões de euros pelo seu passe, todas recusadas pela SAD, a única possibilidade de sair é alguém chegar a Alvalade com um cheque de 45 milhões de euros, com o Sporting a exigir ainda o pagamento a pronto. Uma posição irreversível, uma tentativa da SAD em travar possíveis investidas que inevitavelmente surgirão neste mercado, com o Sporting a fazer de tudo para segurar o seu polivalente central. A evolução e a importância de Gonçalo Inácio na equipa liderada por Rúben Amorim também não ter passado despercebido aos responsáveis sportinguistas que tentam chegar a acordo para uma terceira renovação contratual do defesa-central, já um dos mais bem pagos do plantel, embora as negociações pouco tenham avançado durante as férias. A primeira teve lugar ainda em 2019 (5 de outubro) ainda antes de Gonçalo Inácio se estrear na equipa principal. Nessa altura o central renovou até 2025. A segunda aconteceu já em 2022, com o Sporting e o jogador a aceder estender o contrato por mais uma temporada, até 2026. Em ambas, a cláusula de rescisão manteve-se nos 45 milhões de euros. E é precisamente esse o objetivo da terceira renovação que já se discute entre Sporting e jogador, com a SAD a querer subir o valor da cláusula, no mínimo, para os 60 milhões de euros colocar - o objetivo é blindar o central com 80 milhões de euros de cláusula, tal como sucede com Pedro Gonçalves, Ousmane Diomande e Youseff Chermiti.
