Foi notícia no Brasil, nos últimos dias, o interesse do empresário americano John Textor na aquisição do Estoril através da sua holding, a Eagle Football, que é proprietária de vários emblemas internacionais. O grupo liderado por Textor já chegou a Inglaterra (Crystal Palace), França (Lyon), Bélgica (Molenbeek) e Brasil (Botafogo) e terá interesse em entrar em Portugal, tendo existido, de facto, contactos exploratórios. Uma situação que não terá conhecido, para já, progressos e não constitui propriamente uma novidade para o Estoril que, apurou A BOLA, está acostumado a receber este tipo de contactos. Nas últimas semanas e meses, foram vários os fundos internacionais e grupos económicos que contactaram o presidente da SAD estorilista, o espanhol Ignacio Beristain, para aferir condições para um eventual negócio. A razão prende-se maioritariamente com o posicionamento do Estoril em termos geográficos, como uma sociedade desportiva com sede numa zona próspera como a Linha de Cascais e o próprio município de Cascais. Isto significa que, em primeiro lugar, John Textor não correrá sozinho caso deseje tornar-se accionista maioritário da Estoril SAD, que é também monitorizada por outros putativos interessados. De resto, a aquisição constituiria sempre uma negociação complexa com a MSP Sports Capital, que adquiriu a SAD do Estoril em 2019 e continua a seguir um percurso de expansão no que respeita ao controlo de clubes de futebol. Tal como a Eagle Football, a MSP Sports Capital, grupo investidor com sede nos EUA, é detentora de clubes como o Brøndby, da Dinamarca, e o Alcorcón, de Espanha, e está ciente do interesse que o Estoril desperta.
