Indignação na Luz. Os minutos finais do Benfica-Barcelona deixaram adeptos e jogadores do Benfica à beira de um ataque de nervos, sobretudo o lance que antecedeu o golo da vitória culé, assinado por Raphinha, após lance na área dos catalães, aos 90+5 minutos, em que os encarnados reclamaram falta sobre Leandro Barreiro passível de grande penalidade — os protestos no banco dos encarnados até valeram o cartão vermelho direto ao avançado brasileiro Arthur Cabral, por indicação do quarto árbitro da partida. Após o apito final, a equipa de arbitragem liderada pelo neerlandês Danny Makkelie recolheu ao túnel da Luz debaixo de enorme coro de assobios e a imprensa espanhola, minutos depois de terminada a partida, relatou momentos de tensão e confusão no túnel, junto ao balneário do Barcelona, que mereceram intervenção policial, com Raphinha, Eric García e um delegado do Barcelona metidos ao barulho. Mas houve mais. Também o presidente do Benfica, Rui Costa, ficou profundamente desagradado com o que viu nos instantes finais da partida e sentiu-se impelido a descer ao túnel da Luz. Segundo dados recolhidos por A BOLA, Rui Costa saiu da tribuna presidencial para questionar a equipa de arbitragem, por forma a pedir justificações para o lance envolvendo Leandro Barreiro na área do Barcelona, depois do médio encarnado ter sido atingido na cabeça pelo braço esquerdo de Férmin López, que ainda carregou o jogador do Benfica pelas costas, num lance muito mais claro e evidente do que o penálti que foi assinalado sobre Lamine Yamal.