Está por horas a concretização da mudança de Rui Borges para o Sporting, mês e meio depois de João Pereira ter sido apresentado como sucessor de Ruben Amorim. O terrível ciclo de maus resultados conduziu à saída precoce do jovem técnico e será o (ainda) treinador do Vitória de Guimarães a assumir o cargo, preparando-se para já estar no banco no dérbi com o Benfica, agendado para o próximo domingo. Ao que A BOLA apurou, esta manhã houve reunião ao mais alto nível entre Frederico Varandas, presidente dos leões, Hugo Viana, diretor desportivo, e ainda Rui Borges, onde foram acertadas agulhas em relação ao contrato, que, como escrevemos ontem, deverá ser válido por duas temporadas e meia. Nesta altura, a principal barreira a ultrapassar é entre Sporting e Vitória de Guimarães: aquando da contratação de Rui Borges ao Moreirense, sem contrapartidas financeiras para os cónegos, ficou alinhavado que, caso a cláusula de rescisão de €4 milhões do treinador fosse exercida no decorrer desta época, o Moreirense teria direito a metade do valor, €2 milhões, portanto. No entanto, este valor apenas se aplica caso o técnico informe a SAD minhota com 30 dias de antecedência, pelo que o Vitória, que terá de dar metade do 'bolo' ao Moreirense, exige receber mais 500 mil euros para libertar Rui Borges de imediato. Um processo em tudo semelhante, por exemplo, ao que redundou na saída de Ruben Amorim para o Manchester United em novembro, com os ingleses a acrescentarem €1 milhão aos €10 milhões da cláusula para que o treinador pudesse assumir o lugar de Ten Hag no imediato. No caso de Rui Borges, os 500 mil euros a mais não contemplam, sequer, a rescisão da equipa técnica, o que deverá obrigar a SAD leonina a abrir (ainda mais) os cordões à bolsa.