Rui Borges assumiu nesta terça-feira que Daniel Bragança, Morita e Viktor Gyokeres podem ser opção para defrontar o Leipzig, em jogo da Liga dos Campeões, ainda que não dê nenhum como totalmente apto para entrar na equipa inicial. «O Dani [Bragança] está longe de estar preparado para render durante muito tempo e o Morita também está a voltar, mas esteve algum tempo parado. O Viktor [Gyokeres] está melhor, estamos a correr com o tempo para ver como é que ele está. Vamos perceber mais em cima do início do jogo se ele pode estar na equipa titular, mas está pronto para ajudar a equipa, como esteve com o Rio Ave, apesar de ter jogado apenas 10 minutos», disse, em declarações à Sporting TV, antes da viagem para a Alemanha. «É bom começar a contar mais gente porque vamos entrar num ciclo de muitos jogos seguidos e é importante ter o plantel na máxima força. Demos uma resposta fantástica em termos físicos com o Rio Ave e acredito que vamos voltar a dar no próximo jogo», acrescentou o técnico. O treinador do Sporting pede respeito pelo adversário, defendendo que apesar de não ter somado ainda qualquer ponto, defrontou adversários de grande qualidade. E mais do que olhar para os alemães, quer a equipa a pensar no que tem de fazer. «Queremos ganhar o jogo, vai ser muito difícil, mesmo que eles já estejam fora da possibilidade de seguir para o play-off. Têm individualidades muito fortes. É um jogo de Champions, por isso é sempre difícil», referiu, enaltecendo a qualidade dos germânicos que perderam com Aston Villa (3-2), Inter Milão (1-0), Celtic (3-1), Liverpool (1-0), Juventus (3-2) e At. Madrid (2-1). «Apesar de o adversário ter zero pontos, é preciso olhar para os adversários que apanhou até aqui. Jogou contra grandes equipas e perdeu sempre [exceto com o Celtic] pela margem mínima. É uma equipa muito competitiva, que procura os duelos físicos e varia nuances ofensivas e defensivas. Agora está a jogar com uma linha [defensiva] de três, antes na Champions jogou sempre com linha de quatro, o que nos deixa com algumas dúvidas. Mas mais importante do que isso, temos de ver aquilo de que somos capazes, mais do que preocupar-nos com o adversário», concluiu.