Golo é sinónimo de alegria e festa, e no Sporting muitos têm sido os jogadores que se destacam pela arte de colocar a bola na baliza adversária. Mas o que há de novo desde que Rúben Amorim chegou ao clube? O jovem técnico português parece estar, pois, a recuperar os goleadores portugueses, uma vez que, nas três temporadas que esteve ao comando da equipa técnica, em duas delas o pódio dos melhores marcadores é composto apenas por jogadores lusos. A aposta no jogador português está, pois, a dar frutos. Aconteceu logo no primeiro ano em que orientou a equipa, com Pedro Gonçalves (23), que recebeu o ouro, a prata foi dividida entre Nuno Santos e o luso-cabo-verdiano Jovane (ambos com 8) e o bronze foi conquistado pelo então miúdo Tiago Tomás, autor de 6 golos. E esta época também são três jogadores portugueses que se destacam na nobre arte do golo, novamente com Pedro Gonçalves a liderar (20), perseguido por Paulinho (15) e Francisco Trincão (14), isto quando, como se sabe, falta ainda disputar uma jornada, ou seja, qualquer um deles pode ainda aumentar o registo caso faça o gosto ao pé ou à cabeça - pelo meio, diga-se, ou seja, em 2021/2022, há um espanhol, Pablo Sarabia, com 21 golos, que se adiantou a Pedro Gonçalves (15) e Paulinho (14). O curioso desta situação é que é preciso recuar até à temporada futebolística de 2010/2011 para se encontrar três portugueses no pódio dos melhores marcadores dos leões, no caso Hélder Postiga, com 12, o luso-brasileiro Liedson, com 10, e o luso-guineense Yannick Djaló, com 9, numa temporada, curiosamente, em que um antigo avançado era o treinador, no caso Paulo Sérgio, atualmente no Portimonense - Paulo Sérgio acabaria por sair no final de fevereiro, sendo a equipa ainda treinada por Alberto Cabral (jogo com o Nacional) e José Couceiro até final da época. Leia mais na edição impressa ou na edição digital de A BOLA