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Treinador do United comentou a presença do seu antigo diretor desportivo no Sporting, e agora rival no City em Old Trafford, para assistir ao dérbi de Manchester
O segundo dérbi de Manchester de Ruben Amorim terminou sem golos, algo que não se via há pouco mais de quatro anos, e o português teve a presença de um velho amigo nas bancadas de Old Trafford: Hugo Viana, seu ex-diretor desportivo no Sporting e atualmente no rival City.
No final do encontro, o técnico de 40 anos comentou essa situação com algum humor à mistura: «Obviamente que vamos fazer alguns jantares lá em casa, mas vamos separar as águas. Ele está a defender um clube e eu estou a defender outro.»
6 abril 2025, 18:59
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Relativamente ao encontro, Amorim estava, naturalmente, desapontado pela ineficácia, que impediu a vitória da sua equipa, mas destacou a exibição e o crescimento dos seus jogadores, apontando a razão pela qual não houve golos e não foi um jogo muito bonito de se ver.
«Se olharmos para o momento das duas equipas, que não estão a lutar por títulos, isso muda completamente o jogo. O sentimento de ganhar, de não poder perder um ponto, esse sentimento não está cá. Como treinador, é difícil dizer isso. Temos de lutar por coisas grandes, se o fizermos, a sensação será completamente diferente. Penso que tivemos algumas oportunidades para ganhar o jogo. Tentámos utilizar o espaço nas transições, defendendo em bloco baixo, mas tivemos as nossas oportunidades. Tivemos alguns momentos com bola, empurrámos o City para o seu meio-campo, estivemos mais perto do golo, mas podemos aceitar o empate. Estivemos mais perto do golo, eles tiveram mais posse de bola, mas isso é normal», começou por dizer à imprensa inglesa no final do encontro.
«A equipa está a jogar um pouco melhor, estamos mais confiantes, mais confortáveis nas posições. Todos os jogos na Premier League são muito difíceis, hoje jogámos um jogo completamente diferente do que fizemos com o Nottingham. Esperamos um bocadinho mais o adversário, acho que estamos a entender um pouco mais aquilo que os jogos precisam, mas depois temos de fazer golos e acho que hoje tivemos outra vez várias oportunidades, não concretizamos e foi por aí o 0-0», acrescentou à DAZN.
6 abril 2025, 19:32
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«Quando os jogadores estão confiantes conseguimos ter mais bola e isso notou-se claramente neste jogo, houve muito mais até com o Arsenal e nós vamos melhorando sem se dar muito por isso. Se olharmos para os jogos nós vamos crescendo sempre na forma de jogar, temos de crescer na parte de fazer golos, porque isso no fim faz a diferença. Faltou fazer o golo... acho que também quando o conseguimos fazer com qualidade o Ederson esteve lá, o Onana também fez uma boa exibição e portanto... duas equipas que jogaram um bocadinho diferente, mas assemelharam-se na forma de querer ganhar o jogo», explicou, apontando o que falta para regressar ao topo.
«Temos muitos aspetos a melhorar. Precisamos de melhorar em todos os aspetos, na construção, na transição, nas decisões no último terço. Todos os jogadores podem melhorar, estão aqui porque mostraram algo noutros clubes. Eles têm qualidade, nós ainda somos uma equipa que joga em transição, temos de passar mais tempo no último terço para ter mais oportunidades», afirmou, lembrando que ainda há um longo caminho a percorrer.
«Não sou ingénuo nem louco, consigo ver o momento em que estamos, consigo olhar para os adversários e perceber que há um grande fosso, mas como líder não posso dizer que vamos demorar todo o tempo para fechar o fosso. Mesmo que contratemos mais jogadores, temos de nos apressar e mostrar urgência em fazer melhor, porque não temos muito tempo num clube como este. Estamos com pressa», atirou, apontando para o objetivo esta reta final da época, para além de conquistar a UEFA Europa League.
«Obviamente, conseguir o maior número de pontos e aproveitar cada minuto para sermos melhores, principalmente na próxima época», finalizou.
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