Segunda jornada, segundo jogo sem José Mourinho no banco, castigado, segunda partida da Roma a ver pontos a voar na Serie A - depois de empate caseiro (in extremis) frente à Salernitana, ontem derrota em Verona. Que começou a desenhar-se logo aos 4 minutos, quando, após remate de muito longe de Terracciano, Rui Patrício não só não conseguiu segurar, como largou a bola para a frente (foi a única defesa, e mal feita, do português em toda a partida), permitindo a recarga certeira a Duda. A Roma pegou no jogo, desperdiçou várias ocasiões - Cristante cabeceou à trave aos 10’ - e em cima do intervalo sofreu o segundo golo. Após canto favorável aos romanos, Ngonge fugiu pela direita, tirou Smalling do caminho com uma simulação e atirou fora do alcance de Patrício. Aos 56’, já depois de Mancini ter obrigado Montipò a defesa soberba, Aouar reduziu para 1-2. A reviravolta estava à vista, mas a Roma continuou a desperdiçar (23 remates) e nem após expulsão de Hien aos 84’ (na sequência do livre, Pellegrini atirou à trave) conseguiu marcar. «Temos de analisar os erros para não os repetir. Se a ausência de Mourinho pesou? É normal, é importantíssimo para nós, é o nosso guia. Mas foi o último jogo, no próximo será diferente», prometeu o capitão Lorenzo Pellegrini. Lukaku na calha Quem também não esteve em Verona foi o diretor desportivo Tiago Pinto - em Londres, a tentar fechar a contratação de Lukaku, que disse que viajava hoje para Roma para assinar, aparentemente de forma prematura. O belga estará disposto a baixar o salário (a Roma não pode chegar aos 11 milhões de euros limpos que recebe no Chelsea), mas ainda não há acordo entre os clubes; os italianos oferecem 5 milhões de euros pelo empréstimo de um ano, os ingleses pedem 10, embora admitam baixar a fasquia.