Roger Schmidt abordou, este domingo, a saída de Enzo Fernández no mercado de inverno. «Quando jogámos com o Arouca não sabia se no final do jogo ele ainda seria nosso jogador. Foi difícil preparar a sua saída e arranjar uma alternativa. Era um jogador muito importante, principalmente na construção de jogo. Não foi coincidência o valor que pagaram por ele, vai mostrar toda a qualidade que tem no futuro», começou por dizer, num ‘open day’ à imprensa, afirmando que o Benfica olhou para dentro para substituir o internacional argentino: «O Chiquinho era uma opção, tínhamos o Aursnes e o Florentino, embora sejam jogadores diferentes. Fizemos muitos jogos com o Florentino e o Chiquinho. O Chiquinho aprendeu muito depressa a parte tática. Foi crucial. Esteve bem no campeonato e na Liga dos Campeões. Depois surgiu o João Neves. Já tinha treinado connosco e esteve bem desde o início. Demonstrou qualidade para ser titular e foi uma grande surpresa. Era muito importante substituir o Enzo com prata da casa», atirou. O treinador alemão revelou ainda que trocou mensagens com Enzo Fernández após a conquista do título. «Ele deu-nos os parabéns pelo campeonato e eu disse-lhe que este título também lhe pertence», apontou. Já sobre se os encarnados podiam ter chegado mais longe na Liga dos Campeões caso o médio campeão do mundo pela Argentina não saísse: «Não vencemos o Inter. Fizemos 14 jogos e perdemos um. Não é uma desilusão, mas sim um grande feito. Foi extraordinário. Enzo é um grande jogador, mas não posso responder a isso.»
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