Numa entrevista ao podcast Spielmacher, Roger Schmidt recordou a passagem pelo Benfica. O alemão assumiu o banco dos encarnados no arranque da época 2022/23, vencendo o título de campeão nacional, ao qual juntou uma Supertaça no início da temporada passada, e assumiu, agora, que esperava ainda estar nas águias e não voltará ao trabalho no decorrer de 2024/25. «Tenho um grande desejo de voltar a trabalhar, mas tomei uma decisão muito consciente de que, para abraçar um projeto, terá de ser para eu fazer a diferença. Sinceramente, pensava que, nesta altura, ainda estaria no Benfica neste ano e até no próximo. Foi por isso que renovei contrato [em março de 2023 prolongou o vínculo até 2026], mas o Benfica decidiu de outra forma e tenho de aceitar, mas também ficou bastante claro, para mim, que usaria este período para fazer uma pausa e não voltarei a treinar nesta época», disse o alemão, colocando-se, por isso, fora da corrida à sucessão a Nuri Sahin no Borussia Dortmund. Durante a entrevista, Schmidt falou ainda sobre o desafio que foi trabalhar em Portugal, revelando ter ficado surpreendido com a qualidade do campeonato. «Conhecer outros países, outras culturas, outro tipo de futebol, acho isso super atrativo. Foi por isso que fui para Portugal, não conhecia nada sobre o futebol português. Não conhecia o Arouca, o Rio Ave, e, depois, vais jogar contra eles e apercebes-te de como é difícil ganhar jogos e como essas equipas jogam bem. Para mim, são estes desafios que fazem um treinador», disse o ex-treinador das águias, rendido por Bruno Lage após o empate em Moreira de Cónegos, na 4.ª jornada da Liga.
