Paris Saint-Germain Renovação não avança e Messi é assobiado pelos próprios adeptos

A 11 de agosto de 2021, Lionel Messi era apresentado no PSG, que aproveitava as dificuldades financeiras do Barcelona para assinar com o argentino, em fim de contrato com os culés.

Nesse dia, Messi assumia que o grande objetivo era conquistar a Champions, numa equipa que já contava com Mbappé e Neymar. Hoje, após duas eliminações seguidas nos oitavos de final da prova milionária, às mãos de Real Madrid e Bayern, o fim de Messi no Parque dos Príncipes aproxima-se, e com ele uma saída pela porta pequena.

É verdade que o argentino foi campeão francês em 2021/2022 e parece bem encaminhado para repetir o título esta época, apesar da derrota (0-2), anteontem, com o Rennes, que pôs fim a série de 35 jogos sem perder em casa na Ligue 1 (iniciada ainda antes de Messi chegar ao clube). Mas ser campeão francês é o mínimo exigível ao PSG.

Messi não é, obviamente, o único responsável por os dois últimos anos em Paris serem um fracasso, nem sequer será o maior.

Esta época tem 18 golos e 17 assistências em 32 jogos. Mas esperava-se que decidisse nos jogos mais importantes. E já se percebeu, e os assobios que recebeu no anúncio dos onzes, anteontem, comprovam-no, que é o mal-amado dos adeptos. Para quem o ídolo é Mbappé, sobretudo depois de no verão passado, em fim de contrato, ter recusado proposta do Real Madrid.

Messi também foi convidado a continuar. As conversas arrastam-se sem fumo branco e, segundo o L’Équipe, o próprio PSG começa a questionar se o investimento fará sentido. O argentino também não parece interessado em ficar, depois de ter visto o poder de Mbappé aumentar e os seus grandes amigos Leandro Paredes e Ángel Di María serem afastados do clube.

Nunca pareceu totalmente integrado e nem deu ideia de se esforçar - anteontem, enquanto Mbappé aplaudia o apoio dos adeptos, apesar da derrota, Messi foi o primeiro a recolher aos balneários.