«Raphinha também vai ter de levar comigo»
Tomás Araújo perspetivou duelo individual com o avançado do Barcelona na visita do Benfica à Catalunha, para a UEFA Champions League
Tomás Araújo mostrou-se otimista antes do embate com o Barcelona, da segunda mão dos oitavos de final da UEFA Champions League, e nem o facto de ter pela frente Raphinha beliscou essa confiança, como atestou aos microfones da TNT Sports Brasil.
«É um grande desafio, sem dúvida alguma. O Raphinha é um grande jogador, tenho de estar preparado para o apanhar, mas ele também vai ter de levar comigo e acho que vai ser um bom duelo», perspetivou o jogador dos encarnados.
«O Benfica é um clube muito grande, com muita história, não tem de ter medo de ninguém, tem de jogar sempre olhos nos olhos com qualquer adversário, temos feito isso esta temporada e esperamos sair daqui com uma vitória», defendeu, antes de ser questionado sobre a falta de eficácia da equipa.
«Sabemos que podemos fazer melhor à frente da baliza, é continuar a criar as chances, se conseguirmos criar as chances, estamos sempre mais perto do golo e a bola há de entrar», observou.
Confrontado com a magnitude de uma eventual eliminação do Barcelona, foi perentório: «Para o grupo de jogadores, sim, para a história do clube, é mais um jogo, o Benfica tem uma história muito grande. Claro que para nós é muito bom e esperamos que aconteça.»
No início da conversa com a TNT Sports, o português de 22 anos foi surpreendido com uma fotografia antiga, quando dava passos num Palmeiras. «Era uma equipa em Braga, do meu distrito, correu bem e felizmente o Benfica viu que o miúdo tinha potencial e agora o miúdo está aqui.»
E foi questionado sobre o que diria a esse miúdo agora, que pisa palcos como o da UEFA Champions League: «Sem dúvida alguma que ele não iria acreditar, é um sonho, acho que toda a gente que gosta de futebol cresce a ver este tipo de jogos, ainda por cima contra uma equipa como o Barcelona, esperam um dia estar ali, mas nunca acredita que irá acontecerá, felizmente correu bem, trabalhei muito por isso e estou aqui.»