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Em entrevista, o jogador 'blaugrana' revelou o que o fez ficar na Catalunha, lembrou a chegada à Europa e abordou, ainda, o tema Bola de Ouro
Peça fundamental na estratégia do Barcelona, Raphinha está a viver a melhor temporada da carreira. Com 27 golos e 20 assistências, em 42 jogos, o brasileiro - que passou por Sporting e V. Guimarães - tem estado em destaque na turma blaugrana. No entanto, tudo poderia ter sido muito diferente.
Em entrevista à Globo Esporte, o extremo admitiu que pensou deixar a Catalunha, antes da chegada de Hansi Flick.
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«As coisas não estavam a davar certo. Vim de uma temporada abaixo do que eu poderia entregar e ver as pessoas a pedir para me ir embora, que não servia para o clube, a cada dia uma notícia de que eu ia sair. Acabei por pensar em sair», começou por dizer, revelando, de seguido, o motivo que o fez ficar em Camp Nou.
«Depois da Copa América, o Hansi ligou-me e disse me apresentar para treinar antes de tomar qualquer decisão, que ele queria conversar e contava comigo. Esse foi um ponto importante na decisão de ficar. Conversando com a minha espoa, disse-lhe que se ele fosse um homem justo e visse os jogadores pela entrega nos treinos, eu daria uma semana para ele gostar de mim como jogador e que ele não se arrependeria disso. Acho que correu tudo bem», acrescentou.
Formado no Avaí, Raphinha chegou à Europa em 2016, pela porta do Vitória de Guimarães. Agora com 28 anos, o craque brasileiro recordou esse momento: «Eu tinha um objetivo que era fazer uma carreira na Europa. Quando tive a oportunidade de ir para a Europa, não pensei duas vezes. Era o que eu queria. Eu sabia que teria que conquistar não só eles [europeus], mas também o povo brasileiro.»
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«E a maneira como tenho trabalhado e me entregado, o pessoal já começa a reconhecer. É assim com toda a gente. Trabalhar, mostrar que se está ali pela camisola que se veste e depois começa a surgir o reconhecimento», afirmou o extremo, que conta ainda com passagens por Rennes e Leeds.
Por fim, o jogador culé foi questionado sobre a Bola de Ouro, mas garantiu que não pensa no galardão: «Tento não pensar nisso. Tento fazer o que fazia no início da temporada, com foco e objetivos. Obviamente, tenho os meus objetivos pessoais e procuro alcançá-los. Sendo totalmente sincero, a Bola de Ouro não era um objetivo pessoal. Os meus objetivos passam por marcar golos, fazer assistências e conquistar títulos pelo Barcelona e pela seleção.»
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«Quando as coisas correm bem no clube e na seleção, é natural que o desempenho individual se destaque. O facto de ter sido nomeado como um dos favoritos à Bola de Ouro já é uma vitória, depois de tudo o que passei na minha carreira. Só o facto de estar lá já é uma vitória. É algo em que tento não pensar muito, concentro-me no futebol. Jogo a jogo, treino a treino», concluiu.
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