«O futebol deve este Europeu a Luka Modric»
Modric no Portugal-Croácia (IMAGO / Pixsell)

«O futebol deve este Europeu a Luka Modric»

INTERNACIONAL11.06.202408:10

Ivan Rakitic, que disse adeus à seleção da Croácia em 2020, deixou elogios ao compatriota, perspetivou o Euro 2024 e abordou a mudança para os sauditas do Al Shabab

Ivan Rakitic, atualmente nos sauditas do Al Shabab, espera que a Croácia conquiste o Euro 2024, que está prestes a começar na Alemanha. O médio, que deixou a seleção croata em 2020, deixou rasgados elogios a Luka Modric.

Rakitic e Modric (IMAGO / Pixsell)

«O futebol deve este Europeu a Luka Modric. Somos um país de pouco mais de quatro milhões de habitantes e parece mentira falar desse historial que temos, sobretudo em Mundiais. Parece um conto inventado. E além dos resultados, estão ainda os jogadores que a Croácia conseguiu. Seria especial ver o Modric a levantar o troféu. Esta seleção croata é uma mistura. Tem gente da minha geração, para quem será o último ou penúltimo Europeu, como o próprio Modric, Perisic, Vida, Petkovic… Mas também há jovens, como Pasalic ou o Lovro Majer. O Kramaric tem feito golos na Bundesliga, o Livakovic está bem, temos o Gvardiol no Manchester City. E o treinador, Dalic, é incrível. Não apenas em relação ao futebol, mas também mentalidade. É um grande psicólogo», começou por dizer, em entrevista ao AS, prosseguindo com mais palavras para Modric.

«O que posso dizer do Luka? Tenho de ir a um dicionário… Tenho de inventar alguma palavra para definir o quão grande ele é. Sejas ou não adepto do Real Madrid. É puro futebol, um exemplo para os jovens, profissionais e jornalistas também. Quem ama o futebol espera que continue no Real Madrid e na Europa. É único e diferente», referiu.

Luka Modric no Portugal-Croácia (IMAGO / Sports Press Photo)

O centrocampista, de 36 anos, comentou ainda a mudança para o futebol saudita, em janeiro, onde representa o Al Shabab, treinado pelo português Vítor Pereira.

«O começo foi espetacular, marquei no primeiro jogo. Mas foi uma campanha muito difícil para o Al Shabab, que mudou três vezes de presidente. Aqui [na liga saudita] tudo cresce muito rápido. Ainda lhes falta estar ao nível das ligas de topo na Europa, mas há um plano claro. As pessoas gostam de futebol, falam-me do Barcelona, Sevilha e Schalke. Recomendaria a todos. A minha esposa e as minhas filhas estão muito bem. O mais bonito é que a minha família, quando me veio visitar, disse-me que me achavam feliz aqui», atirou.

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