O desenho final do plantel do Famalicão para a próxima época vai começar a ganhar forma durante este mês, em função das saídas e vendas programadas e de outros negócios de ocasião que podem proporcionar receita ou redução de gastos. Nesse particular, surgem os nomes de Rui Fonte, David Tavares, André Simões e Pedro Brazão, jogadores ainda com ligação contratual aos minhotos, mas que podem receber livre-trânsito para outras paragens. A lógica de João Pedro Sousa é elevar a qualidade do plantel e introduzir mais competitividade interna para permitir ao Famalicão um bom arranque de temporada, ao contrário do que aconteceu na época passada com Rui Pedro Silva. Aquele quarteto está, portanto, com mercado aberto, podendo haver novidades durante este mês ou no próximo. Rui Fonte, ponta de lança, tem contrato até 2024, participou em 23 jogos na época passada, somando 678 minutos e um golo marcado; os criativos David Tavares e Pedro Brazão têm vínculo mais longo, até 2026, e mercado tanto em Portugal, como no estrangeiro. No caso de Brazão, por se tratar de um jogador com apenas 20 anos, o Famalicão admite a possibilidade de um empréstimo para que o médio ofensivo jogue com regularidade e ganhe experiência. O contrato de André Simões, por seu turno, vigora até junho de 2025. O médio de 33 anos, vencedor de uma liga e de uma taça pelo AEK, tem estatuto na Grécia, mas outros destinos podem abrir-se à experiência e talento do futebolista, aquém e além fronteiras. São quatro casos que a SAD vai tratar com discrição, pois todos eles tiveram um contributo importante no equilíbrio competitivo da equipa e na harmonia do grupo.
