A extensa e gloriosa carreira de Sérgio Conceição enquanto jogador catapultou-o para o estrelato em vários países e deixou-o no coração de adeptos de diversos emblemas. Foi o caso do que aconteceu na Bélgica, onde o atual treinador do FC Porto representou, durante três temporadas, o Standard Liège. E tal como aconteceu nos portistas, na Lazio, no Parma, no Inter ou no Paok, Conceição deixou uma marca profunda na formação belga. E numa dessas temporadas em que vestiu a camisola do Standard partilhou o balneário com outro ex-jogador do FC Porto: Nuno André Coelho. A BOLA desafiou o antigo defesa-central a recordar alguns momentos da época 2006/2007 e as memórias não podiam ser melhores. «Foi uma temporada em que tínhamos vários portugueses no grupo, como o Rogério Matias, o Areias ou o Sá Pinto, mas o Sérgio Conceição era, sem dúvida, diferenciado. Quando eu cheguei ele já era a estrela do Standard. Tinha acabado de ganhar o prémio de melhor jogador do campeonato belga e era adorado pelos adeptos. Era um jogador fantástico». E de grande jogador a grande treinador era… uma questão de tempo: «Era o capitão de equipa e mesmo quando não jogava transmitia sempre uma exigência tremenda ao grupo. Já eram indicadores de que viria a ser um excelente treinador, como, de resto, veio a comprovar-se.» O regresso do FC Porto à Bélgica, agora para defrontar o Antuérpia, é visto por Nuno André Coelho como uma tremenda hipótese de sucesso para os dragões. Basta, para isso, que os portistas sejam fiéis à sua identidade. «O FC Porto tem de ser considerado favorito. Não conheço muito bem a realidade atual do Antuérpia, mas conheço bem o futebol belga e o FC Porto tem tudo para fazer um grande jogo e ganhar», assinalou Nuno André Coelho, que assumiu que se Pepe estiver disponível «será ele e mais 10».
