São Paulo 'proibiu' o treinador português de falar na conferência de imprensa após a partida do Paulistão. Julio Casares, presidente dos tricolores, não poupou nas críticas à arbitragem e ao treinador do Palmeiras: «Hoje foi uma vergonha o que vimos no Morumbi. O Abel tinha de ser expulso, ele apitou o jogo»
O encontro entre Palmeiras, de Abel Ferreira, e o São Paulo, a contar para a 11.ª jornada do Paulistão, que terminou empatado (1-1), ficou marcado por muita polémica. Os tricolores ficaram a pedir a expulsão de Richard Rios e dois penáltis e tiveram mesmo de ser travados pela Polícia Militar devido aos protestos contra a arbitragem.
4 março 2024, 06:29
Encontro a contar para o Paulistão. Tricolores reclamaram expulsão de Richard Rios e dois penáltis. Jogadores e direção do São Paulo tiveram de ser acalmados pela Polícia Militar após o apito final
Ainda assim, a polémica não ficou por aqui. Júlio Casares, presidente do São Paulo, deixou muitas críticas a Abel Ferreira.
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«Hoje a arbitragem foi desastrosa. Foi um absurdo. A Federação Paulista não pode agir desta forma. Vi agora o auxiliar do árbitro a gozar com o Calleri. Vi o adjunto do Abel a rir e a ironizar. Chega do Abel apitar os jogos do Paulistão. Hoje foi uma vergonha o que vimos no Morumbi. Primeiro um penálti absurdo e depois o árbitro vai ao VAR na grande penalidade do Luciano e acobardou-se. A agressão ao Pablo, que quase arrebenta a cara ao rapaz, era para vermelho direto, deu amarelo. Mas e o VAR? Omitiu-se. Vamos reagir! Aqui no Morumbi não acontece mais isto. O Abel tinha de ser expulso, ele apitou o jogo. Expulsou alguém do nosso banco», atirou.
O conjunto tricolor proibiu ainda o treinador português de falar em conferência de imprensa, alegando que disponibilizou uma área, mas que a sua utilização ou não ficou a cargo do Palmeiras. O São Paulo lembrou ainda o último encontro disputado ma casa do verdão.
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«Na última partida disputada no Allianz Parque, o São Paulo teve de realizar a conferência de imprensa num pequeno espaço anexo à zona mista do estádio, local de passagem de muitas pessoas, que dava acesso ao balneário. Os jornalistas, inclusive, ficaram sentados no chão e sem o sistema de som ideal para a realização do trabalho de todos os envolvidos», esclareceu, em comunicado, com o Palmeiras a responder.
«Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da conferência de imprensa do técnico Abel Ferreira. Como o visitado não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a conferência do treinador teve de ser cancelada. O argumento usado pelo São Paulo (‘reciprocidade’) não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, enquanto visitante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário», pode ler-se, em comunicado.
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