Presidente do Inter Miami prometeu a Messi despedida em Barcelona
Jorge Más, presidente do Inter Miami, disse que tudo fará para que Lionel Messi possa fazer o seu jogo de despedida frente aos adeptos do Barcelona antes de se retirar.
Recorde-se que Messi saiu de forma algo repentina no verão de 2021, através de um conferência de imprensa, sem se ter podido despedir em campo dos adeptos que o tinham acarinhado nos últimos 20 anos.
«A saída de Messi do Barcelona não foi do seu agrado, não pôde despedir-se do seu clube, que o acolheu em criança, as circunstâncias não foram as que Lionel queria», disse em entrevista à revista El Club del Deportista, deixando uma confidência:
«Assumi perante ele o compromisso de que farei tudo o que for possível para lhe dar a oportunidade de se despedir dos seus adeptos em Barcelona. O Inter Miami irá lá [a Barcelona] ou faremos algum tipo de jogo», garante o presidente do clube americano.
Antes e depois de Messi na MLS
Jorge Más confirmou mais uma vez que tinha o desejo de ter o argentino na equipa desde 2019, mas que ainda não se tinham reunidos as condições. «Sempre tive o desejo de contratar o Leo. Toda a gente me dizia que eu era louco por pensar que ele viria para o Inter Miami com a mulher, com os filhos. Em 2019, numa reunião com o pai [Jorge Messi, seu empresário] e David Beckham, explicámos o projeto durante três horas. Disse-lhe: 'O teu filho vai ter a oportunidade de criar um novo legado porque vai poder mudar um desporto num país', e essa é uma oportunidade muito rara para um atleta. Desde aí foram quatro anos e meio a convencer o Lionel a decidir vir com a família. Nunca perdi a fé, vi que havia uma grande possibilidade depois do Mundial e, em janeiro ou fevereiro, poderia fechar alguma coisa», recordou Jorge Más, que admitiu que enfrentou proposta de renovação do PSG e ofertas da Arábia Saudita. «Se a operação este em perigo? Sem dúvida, houve muita pressão», recordou.
Esse ‘legado’ de que falou ao pai do campeão do Mundo é palpável: «Sempre que jogamos fora de casa os estádios estão cheios. A receção a Messi tem sido extraordinária. Quando fomos a Nova Iorque estavam 30 mil pessoas e 80 por cento delas a gritar o nome dele, havia camisolas da Argentina e as nossas rosa. Fiquei chocado. Vai haver um antes e depois da chegada de Messi à MLS.»