Apesar de ter chegado a um acordo para ser o novo treinador do Grêmio, Pedro Caixinha acabou por rumar ao Santos, e Alberto Guerra, presidente do 14.º classificado do último Brasileirão, lamentou o sucedido, explicando as razões que levaram o português a escapar. «No caso do Pedro [Caixinha], o treinador estrangeiro é um pouco mais complicado, é difícil entenderem as regras de trabalho e fiscais do Brasil. Tem algumas exigências, às vezes não é questão de dinheiro, é de precedente. É difícil gerir contratos com determinadas regras. Todos os outros jogadores depois podem querer, talvez não seja legal, teria de mudar muita coisa estruturalmente no clube», disse, em entrevista ao Globo Esporte, revelando que faltava apenas uma assinatura, mas que o dinheiro falou mais alto. «As negociações estavam a avançar, diria que só faltava a assinatura, mas ele deve ter recebido uma proposta mais vantajosa e optou para ir para aquele lado», atirou, confirmando Gustavo Quinteros como o sucessor de Renato Gaúcho.
