O Moreirense deu o pontapé de saída na nova temporada, mas foram poucas as caras novas que subiram ao relvado. Nada que preocupe o novo treinador dos cónegos, Rui Borges. Lembrou que, nesta fase, «é normal» faltar «algumas peças no plantel» e salientou que, enquanto treinador, prefere agarrar-se «ao positivo». «Temos de ser rigorosos e quem vier terá de acrescentar qualidade e valor à equipa. Não temos pressa até porque os jogadores estão inflacionados nesta fase», explicou. Com maior ou menor número de jogadores, Rui Borges não tem dúvidas de que vai ter «uma equipa forte, intensa, competitiva e com qualidade». «Penso que ter mantido boa parte do plantel é bom porque vem com o espírito de vitória, espírito de vencedor, e isso é importante até para quem chega de novo. O técnico, ex-Mafra, encara o novo desafio com «ambição». «Sabemos que a responsabilidade aumentou. Viemos para um clube à nossa imagem, humilde, trabalhador e ambicioso. Por isso, a ambição é grande, o desejo de trabalhar é enorme, é certo que teremos dificuldades, mas teremos capacidade para as ultrapassar», rematou. Novidade na baliza Caio Secco é uma das caras novas do plantel. O ex-guarda-redes do Penafiel diz que as «expetativas são boas» e que está feliz por regressar à Liga. É um clube estável e organizado e agora é trabalhar para atingir os objetivos do clube. Quero ajudar o máximo dentro e fora de campo. Sou uma pessoa muito disponível e vou estar aqui para ajudar”, salientou. A cumprir a quarta temporada em Moreira de Cónegos, o avançado André Luís quer, finalmente, deixar a sua marca no clube e no principal campeonato português. «Quando estive na Liga, tive várias lesões e problemas de saúde, por isso vou mostrar que sou um bom jogador e vou deixar a minha marca», avisou, acrescentando que espera uma época à semelhança da anterior: «Temos de fazer o que fizemos na época passada, termos um grupo sólido, uma equipa muito unida e a lutar por um só objetivo. Vamos tentar manter o foco na equipa».
