Pedro Gonçalves lembrou o golaço apontado ao Arsenal, em Londres, na segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa. «No balneário, comentámos o facto de que, desde o início do jogo, o guarda-redes deles se afastar muito da baliza quando tinha a bola. Nunca pensei: ‘Se eu tiver a bola, vou tentar fazê-la passar por cima dele porque está muito longe da linha de baliza’. Não, foi uma coisa do momento. O Marcus [Edwards] estava à minha esquerda e eu vi ele me deu espaço, mas quando levantei a cabeça e olhei para cima, vi uma coisa amarela, que era o guarda-redes. Vi que ele estava fora da linha e tentei», comentou, em entrevista aos meios de comunicação da UEFA. Sobre o festejo: «Bem, foi estranho porque – e pode-se ver isso claramente nas imagens – eu não sabia o que fazer. Comecei a correr como um louco, comemorando o máximo que podia, porque percebi que tinha sido um excelente golo. Acho que será sempre o melhor golo da minha carreira, tendo em conta o momento em que o marquei, o tipo de jogo, contra aquela equipa e naquele estádio. Ficará para sempre comigo para o resto da minha vida.» O jogador do Sporting falou ainda sobre a sua técnica do remate de longe. «[É uma habilidade] com a qual eu nasci, mas também tem a ver com o treino: trabalhei isso nos treinos e fui melhorando. Tem a ver também com o tipo de golos que tenho visto no YouTube e na televisão – adoro ver futebol e praticamente vejo todos os jogos. Sempre tentei melhorar, e esse golo teve a ver também com a forma como gosto de rematar a bola: não costumo bater forte com o peito do pé, procuro rematar mais em arco para a bola fazer um ligeiro desvio», concluiu.