Polémica na Colômbia: batedor acusado de avisar guarda-redes antes do penálti
Roger Torres teve a oportunidade de converter uma grande penalidade e igualar o marcador, perto do fim, mas é suspeito de ter dado um sinal ao adversário, antes de chutar, acabando por falhar
Apesar de ambas as equipas já terem garantido a qualificação para a fase seguinte da liga colombiana, ao terminarem nos primeiros oito lugares, ainda estava em jogo uma melhor posição na tabela no America de Cali-Once Caldas, na madrugada deste sábado.
Em caso de vitória, os forasteiros igualavam os pontos da equipa da casa (34), acabando em quinto lugar, mas sofreram uma derrota, por 0-3, e mantiveram o sétimo lugar, ao contrário do seu adversário que subiu ao segundo.
No entanto, até ao minuto 85, o resultado estava apenas 1-0, e Roger Torres teve a oportunidade de converter uma grande penalidade e igualar o marcador, mas acabou por falhar, dando lugar a uma enorme polémica. Antes de bater o penálti, o colombiano fez um gesto com a cabeça que coincidiu com o lado para o qual bateu o penálti, defendido pelo guarda-redes.
Os adeptos dos visitantes reagiram à situação nas redes sociais e criticaram o médio de 33, exigindo que fosse expulso da equipa, alegando que foi uma situação suspeita e desrespeitosa para com o clube.
Após o apito final, Torres defendeu-se: «Tento sempre relaxar o mais possível, se procurarem os meus vídeos no Youtube, podem ver que faço sempre a mesma coisa… é algo que trabalhei há muito tempo com um psicólogo. Fecho os olhos, relaxo, penso num momento bom da minha carreira e faço o penálti. É a minha rotina, faço-o sempre. Não, não brinquei com ninguém. Estava a falar a sério, obviamente que foi um penálti difícil pelo que passei, mas era tudo ou nada, foi assim que o encarei. Sou o mais afetado por isto. Sabem o quão difícil tem sido para mim aqui e tenho estado a pressionar. Disse que este era o momento de entrar a todo o gás e infelizmente falhei. Sempre que entrei em campo dou o meu melhor, a equipa estava melhor no jogo, mas tenho de viver isto», explicou.