Em conferência de Imprensa, após a derrota, na final da Liga Conferência, com a Fiorentina, o treinador dos 'viola', Vincenzo Italiano, abordou o facto de ter perdido duas finais esta época, ou seja, além desta, a da Taça de Itália, com o Inter de Milão e ambas pelo mesmo resultado, 1-2. Além disso, o clube de Florença não se qualifica para a Liga Europa e terá de esperar para ver se a Juventus será excluída pela UEFA. «Perdemos duas finais que jogámos muito bem. Foi uma pena, porque esta noite, sinceramente, não imaginava que terminasse assim. Jogámos, tivemos oportunidades, empatámos logo após um penálti que poderia ter-nos matado. Em vez disso, reagimos e poderíamos ter dado a volta ao marcador», declarou o técnico, prosseguindo: «Estou triste porque os rapazes ficaram muito em baixo após terem perdido duas finais.» Quanto às opções tomadas e ao facto de ter lançado Arthur Cabral para o lugar de Luka Jovic ao intervalo, Vincenzo Italiano declarou: «Começámos com o onze que nos dava o equilíbrio certo, porque, praticamente, não permitimos que o West Ham fizesse algo de relevante. Jogámos como é preciso jogar numa final, a correr poucos riscos e a controlar o jogo. Fomos derrotados por um penálti de uma falta branda e um golo muito evitável. Sinto que jogamos como uma equipa de verdade. Tínhamos lidado tão bem com essas situações ao longo da partida que não esperávamos perder assim. Foi uma situação que sabemos lidar, sabemos interpretar e não fizemos o que precisávamos. Acima de tudo, deveríamos ter recuado e conseguido alguns metros.» O técnico admitiu ainda ter 'dado uma dura' em Igor após o golo de Jarrod Bowen: «Os dois centrais precisam de levar vantagem sobre os adversários. O Igor tinha acabado de entrar, estava fresco, poderia ter corrido muito, muito mais rápido que o Ranieri, que estava exausto quando saiu. Expliquei-lhe que poderia ter feito muito, muito melhor naquela situação. Isso é tudo. Se estivéssemos mais focados, teríamos ido para o prolongamento. Perder duas finais é uma sensação horrível, gostaria de nunca ter passado por isso, mas aqui estamos.»
