Pedro Proença: «Centralização dos direitos audiovisuais será um game-changer a partir de 2028»
Pedro Proença é presidente da LPFP desde 2015 (Foto: IMAGO)

Pedro Proença: «Centralização dos direitos audiovisuais será um game-changer a partir de 2028»

NACIONAL12.06.202411:42

Presidente da Liga Portugal abordou a centralizalização dos direitos económicos e o aumento dos adeptos nas bancadas

Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, foi um dos oradores na sessão de abertura da primeira edição do Future Stage – SC Braga Sports Congress, que contará «com a presença dos maiores stakeholders da indústria do desporto», de acordo com o SC Braga.

O responsável máximo pelos campeonatos profissionais de futebol em Portugal abordou o tema da centralização dos direitos económicos, referindo-se como um «game-changer» no país.

«A abordagem do futebol profissional é hoje considerada consensual e especialmente relevante quando caminhamos para a centralização dos direitos audiovisuais. Este será um game-changer a partir de 2028, reforçando o peso do futebol profissional na nossa economia», disse, esta quarta-feira, Pedro Proença, num evento cuja sessão de abertura esteve a cargo, também, de Fernando Gomes, presidente da FPF, António Salvador, presidente do SC Braga, e Pedro Dias, Secretário do Estado para o Desporto.

Pedro Proença falou ainda da luta contra as discriminações no futebol português: «A Liga Portugal continuará a sensibilizar os nossos governantes para combater as discriminações que ainda existem em relação ao futebol profissional. É uma luta à qual não voltaremos atrás.»

Por fim, o líder da Liga Portugal deixou uma palavra aos clubes dos campeonatos, responsáveis por terem colocado «mais de quatro milhões de adeptos nas bancadas, um aumento de mais de 10% em relação à temporada anterior».

O secretário de Estado do Desporto lembrou que o modelo de «centralização de comercialização dos direitos televisivos, que vigorará a partir de 2028/29, carece de uma proposta da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol [FPF] sujeita a aprovação da Autoridade da Concorrência até 30 de junho de 2026».