Pedro Proença oficializou esta quinta-feira a candidatura ao terceiro mandato para a presidência da Liga Portugal, para o quadriénio 2023/2027. As eleições decorrem no próximo dia 1 de junho e sem outros concorrentes à liderança do organismo que dirige o futebol profissional, porque as 34 sociedades desportivas apoiaram a continuidade do atual líder. «Esta é a candidatura da unanimidade. É um projeto dos clubes, para os clubes, pelos clubes e por isso, em representação de todos, sou candidato. Pela primeira vez na história do futebol profissional um candidato a Presidente da Liga Portugal conseguiu reunir todas as subscrições das Sociedades Desportivas. É algo que, não escondo, me enche de orgulho, mas de enorme responsabilidade. Mas deixem-me que vos diga que não há espaço nem margem para vaidade ou arrogância. Este apoio unânime dá-nos, antes, um maior sentido de responsabilidade para fazer ainda melhor no próximo quadriénio», afirmou Pedro Proença. Na hora de anunciar a disponibilidade para prosseguir no cargo, Pedro Proença também revelou que este será o último: «Da mesma forma que anuncio, hoje, que sou candidato, anúncio também que este será o meu último mandato na presidência da Liga Portugal.» E mostrou vontade em levar este assunto à discussão de forma que os estatutos sejam reformulados, de forma a criar-se a limitação de mandatos. «Porque nenhum poder, por mais escrutinado, bem-sucedido ou elogiado que seja, se deve eternizar. Temos, pois, quatro anos para acabar o que começámos», referiu. Para estes quatro anos, Pedro Proença identifica os sete principais desafios: O adepto como eixo central do espetáculo desportivo; A Valorização e capacitação dos agentes desportivos; A valorização das competições; A Liga Portugal como agente central de crescimento do futebol profissional em Portugal; A internacionalização da marca Liga Portugal; A centralização dos direitos audiovisuais e Diminuição dos custos de contexto do futebol profissional.