O Al-Gharafa, treinado por Pedro Martins, confirmou que, pela primeira vez nos últimos 13 anos, vai estar em terceiro lugar na Qatar Stars League. O Al-Sadd, vencedor da prova, somou mais cinco pontos que os medalhistas de bronze, numa luta a três (o Al-Rayyan, de Leonardo Jardim, ficou em segundo) até ao final do campeonato. Estes são dados que, considera Pedro Martins, são bastante positivos, e que vão «contra todas as expectativas». «Como se sabe, fomos contratados para ajudar a voltar a colocar o clube, de novo, na luta pelo título, o que não acontece há já quase 15 anos. Aceitámos o desafio, porque é algo que nos apaixona, tal como já tínhamos feito no Olympiakos. Já por várias ocasiões demonstrámos o nosso compromisso com o projeto, porque acreditamos que é possível. Este ano, que foi a nossa primeira época completa, o objetivo não era lutar já pelo título, mas sim criar as bases para que o possamos fazer a partir da próxima época. Contra todas as expetativas, conseguimos intrometer-nos e estar na luta até ao fim, conseguindo um regresso ao pódio do campeonato, 13 anos depois», disse Pedro Martins. «Só podemos estar satisfeitos.» Além deste terceiro lugar, que confirma a participação na próxima edição da nova competição asiática, a Champions League 2 (o equivalente à Liga Europa), o Al-Gharafa ainda está presente na Taça do Catar e na Taça do Emir. «Agora temos ainda duas competições pela frente, onde o objetivo é o mesmo que traçamos para esta época: continuar a criar as bases para podermos, a partir da próxima época, entrar na luta por títulos», concluiu.
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