No dia em que o Milan celebrava 125 anos, Paulo Fonseca e os seus jogadores não conseguiram dar uma vitória aos adeptos, em casa, na receção ao Génova (0-0) e o português apontou para a ineficácia, apesar de considerar ter sido uma boa exibição. «Penso que fizemos um bom jogo e criámos muito. Os jogadores tinham vontade de ganhar, mas só nos faltou o golo e também a qualidade na última decisão. Foi um jogo jogado com uma boa atitude, recuperámos muitas bolas altas. Fizemos 22 remates, só faltou o golo. A equipa queria ganhar o jogo, fomos agressivos sem bola, estivemos muitas vezes perto da baliza do Génova. Não é uma questão de confiança, mas de qualidade da última escolha», começou por dizer, após o fim do jogo, garantindo que o problema não foi apenas dos atacantes. «Temos bons avançados. Abraham teve uma contusão, não jogou na segunda parte, Morata não treinou toda a semana. Por vezes, falamos de avançados, mas o nosso jogo também não tem tido qualidade nos cruzamentos e nos remates. Tenho total confiança nos nossos avançados», explicou, comentando o protesto dos adeptos, pelo clube não sair do oitavo lugar e estar longe do top-4. «É normal que isto aconteça, queríamos ganhar para os nossos adeptos que estão sempre connosco. Hoje, todos podemos reconhecer que a equipa deu tudo: estou insatisfeito com o resultado, os adeptos também, e compreendo-os», disse, desvalorizando o facto de o mercado de inverno estar a chegar. «Não é altura de pensar em janeiro. Temos de trabalhar. No momento certo, pensaremos no que podemos fazer para melhorar a equipa», atirou, garantindo que tem os jogadores do seu lado. «Não estamos no lugar onde queremos estar, mas estamos a trabalhar honestamente. Confiança do clube? Sinceramente, não preciso dela. Desde o primeiro dia que tenho os jogadores comigo, todos os dias me mostram que estão comigo e que acreditam nas minhas ideias», finalizou.
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