O Palmeiras, de Abel Ferreira, venceu esta madrugada o Cerro Porteno do Paraguai por 3-0 em jogo da 4.ª jornada do Grupo C da fase de grupos da Taça Libertadores. Com esta vitória em Assunção, no Paraguai, a equipa partilha liderança com o Bolívar (venceu o Barcelona por 1-0), com 9 pontos, e está mais perto dos oitavos de final – basta um ponto nas próximas duas jornadas. A equipa do treinador português beneficiou da expulsão de Corradi logo aos 15 minutos(uma falta dura sobe Artur revista no VAR), com Artur a abrir o marcador para o Palmeiras 10 minutos depois; na segunda parte Artur bisou (58) e Rony voltou aos golos aos 68 – não marcava há 11 jogos para fazer o 3-0. Abel Ferreira reconheceu que a expulsão deu uma grande ajuda: «O jogo ficou do nosso jeito depois da expulsão deles (Báez viu vermelho aos 15 minutos). Era um jogo que se previa difícil. Com mais um, acho que podíamos ter resolvido na primeira parte. Deveríamos, pelas oportunidades que criámos, ir com um resultado mais gordo para o intervalo. Foi uma vitória justa, mas facilitada pela expulsão.» «O futebol é mágico. No ano passado, perdemos uma vez na Libertadores e ficámos fora da final. Não faço julgamentos depois do resultado acontecer, que é a vossa função. Mas, no final, é fácil dizer que jogou bem, jogou mal, que devia ter entrado um, outro. Perguntaram ao Guardiola o que iam fazer na final, e ele disse que ia fazer a mesma coisa. As pessoas querem fazer do futebol uma ciência, e não é uma ciência exata, há momentos que são aleatórios. Hoje, ficou favorável a nós porque houve uma expulsão. Isso não está no meu plano de jogo do estilo ‘olhem, atenção, hoje vamos jogar com um a mais, fiquem tranquilos’. Não há nada nem ninguém que nos impeça de dar o nosso melhor. Depois, aceitamos o resultado. Se perder, siga. Eu tenho muita sorte, como digo», acrescentou.
