Samuel Soares (6)Ponderado. Sofreu um golo a ‘frio’, no qual sai isento de culpas, sem grande efusividade (à exceção de um lance… arriscado em que até driblou na sua área Poveda) mas a mostrar enorme segurança a remates mais apertados de Tomané (50’) e Elves Baldé (89’). Cumpriu. Bah (6)Confiável. Com pouca projeção ofensiva, mais preocupado com a solidez defensiva, passou despercebido na etapa inicial. Mas quando embalou… toda a equipa o seguiu, com várias incursões pela direita, uma delas a originar golo, o terceiro, na recarga a remate de Arthur Cabral. António Silva (5)Inseguro. Não começou bem. A comprometer com passes mal medidos, a ser batido no duelo aéreo com Tomané no golo do Farense, muitas hesitações que faziam temer noite desastrada. Conseguiu, ainda assim, reagir na etapa final, bem mais concentrado, com 45’ minutos num nível bem mais elevado. Otamendi (6)Competente. Não verga, com índices de concentração elevados, veloz, uma exibição em crescendo. Voz de comando, eficaz na sua área de jurisdição, com alguns cortes determinantes a serenar um setor nem sempre tranquilo. Carreras (7)Destemido. Explosivo e objetivo pela direita, mesmo correndo riscos. Com solidez defensiva, sem receio de ser feliz em remates de meia distância (18’ e 42’), um lateral que também é extremo e seguro em zonas centrais. Um dos melhores em que o ponto alto foi a assistência (perfeita!) para Arthur Cabral no 2-1. Leandro Barreiro (6)Clone. De Florentino, sempre em zonas recuadas, a descer muito para construir, quase sempre partir da esquerda. Mesmo estando longe de uma noite de enorme fulgor o clique deu-se aos 57’ quando arrancou pela esquerda e ‘ofereceu’ a bola a Schelderup que fez um golo brilhante. Um momento que lhe deu alento para um jogo em que terminou com nota positiva. Florentino (6)Empenhado. Mais solto na zona intermédia, raio de ação elevado, boa leitura de jogo, a anular (e a ganhar) de forma eficaz muitos duelos no miolo. Cresceu muito na segunda parte e a equipa beneficiou quando ganhou mais metros no campo. Aursnes (5)Dinâmico. Sem o fulgor de outros tempos, é certo, mas assertivo nas zonas de pressão, a limitar espaços aos jogadores algarvios, a equilibrar a equipa sem ter de correr muito. Bastou estar no posicionamento certo… Di María (7)Alarmante. Saiu, com problemas físicos, ainda antes da primeira parte quando se perfilava para ser uma das figuras da partida em Faro. Muito ligado ao jogo, várias ações a levar perigo, com destaque para o remate nos primeiros segundos de jogo, dois livres que obrigaram Velho a defesas apertadas (22’ e 39’) e inúmeros passes a colocar os avançados encarnados em excelente posição. Com ele em campo, o Benfica foi sempre mais alegre, objetivo e perigoso. Sem o astro argentino… outros foram iluminados. Schjelderup (7)Reforço. O Benfica ainda não foi ao mercado, mas 2025 deu a conhecer um novo jogador na Luz. Um extremo habilidoso, audaz contra todos os adversários e, não menos importante, com papel decisivo. Que marca e decide. Foi ele que, num golpe de génio, num golo a papel químico do que tinha feito ao Sporting na Taça da Liga, da esquerda para dentro, atirou forte e colocado para o 1-1. Abrindo caminho… para minutos alucinantes que permitiram a reviravolta no marcador. SUPLENTES Amdouni (5)Equilibrado. Mais escondido na frente, com pouco espaço, deu maior fulgor à linha ofensiva sem deslumbrar. Akturkoglu (5)Paciente. Provavelmente é o que terá de ter daqui para a frente com a afirmação de Schelderup que ontem voltou a somar pontos. O turco ficou pelas ameaças… Pavlidis (4)Apagado. Uma aposta para os últimos 15 minutos quando a águia já geria o esforço e o resultado. E pouco acrescentou. Bajrami (-)Estreante. Central, 22 anos, primeiros segundos com a camisola dos encarnados. Para mais tarde recordar… Rollheiser (-)Regressado. Também uns minutos. Ele que não jogava desde 23 de dezembro…