Último episódio. Aconteça o que acontecer. O B SAD realiza hoje o derradeiro jogo, já que na próxima época se anexará ao Cova da Piedade. É o culminar de uma história de cinco temporadas, quatro delas no escalão principal e a atual na Liga 2, procurando este domingo, na 2.ª mão do play-off com o Vilaverdense, passar o testemunho enquanto clube dos escalões profissionais. Antes de abandonar o atual símbolo e até o epíteto de azuis do Jamor - a equipa deixará a alinhar de azul, passando a vestir de grená, e não mais voltará a jogar no Estádio Nacional, mudando-se para Almada -, o B SAD ruma a Rio Maior. Na que tem sido a casa emprestada nas mais recentes partidas enquanto visitado, a formação orientada por Zé Pedro joga uma verdadeira final, depois do empate a uma bola na 1.ª mão, da qual resultará a atribuição da última vaga na Liga 2. O capitão Nuno Tomás aborda o jogo com reservas. «Vai ser um jogo complicado como foi o da 1.ª mão e está tudo em aberto. Vai decidir-se o futuro de ambas as equipas. O Vilaverdense vai dar tudo para subir de divisão, enquanto para nós este jogo define se nos mantemos na Liga 2, que é o que queremos», disse o central de 27 anos, mostrando-se confiante. «Já jogámos duas vezes com eles [as equipas defrontaram-se também para a Taça de Portugal, com os azuis a ganharem, fora, por 4-1] e ambas as equipas se conhecem muito bem, todos sabemos as armas uns dos outros. Tivemos uma boa semana de trabalho, analisámos os pontos fortes e fracos e vamos fazer de tudo para ganhar este jogo», sublinhou o experiente defesa, levantando a ponta do véu sobre a estratégia. «Temos de fazer um jogo com mais posse de bola da que tivemos na 1.ª mão. Isso é o que nos vai dar muito mais hipóteses de ganhar o encontro. Sabemos que somos capazes de sair vitoriosos e esse é o único pensamento», sentenciou Nuno Tomás.