O novo plantel do Benfica: faltam os 'acabamentos'
Roger Schmidt com os jogadores no Centro de Formação e Treino no Seixal. Foto: SL Benfica

O novo plantel do Benfica: faltam os 'acabamentos'

NACIONAL19.07.202418:30

Contratações nucleares estão feitas, resta fechar lateral-direito; abundância evidente de opções do meio-campo para a frente obriga a medidas de fundo; processos João Neves/Renato Sanches em curso

O plantel 2024/25 do Benfica estará a aproximar-se seriamente  da sua fórmula ideal, com a contratação de três peças nucleares — Pavlidis, Leandro Barreiro e Jan-Niklas Beste —, mas há ainda questões para agilizar, sobretudo   operações que envolvem jogadores que não fazem parte dos planos do treinador alemão Roger Schmidt — Henrique Araújo já viajou para Arouca e Paulo Bernardo poderá seguir para o Celtic a qualquer momento, mas Martim Neto e Tiago Gouveia aguardam colocação. Estes serão casos mais ou menos pacíficos do lote de processos em resolução.

Mais delicados serão, porventura, as situações de Arthur Cabral e Casper Tengstedt, ainda que tenham contornos ligeiramente diferentes. O brasileiro é para ser bem vendido ou bem emprestado, pois custou €20 M e é visto como alguém que, no limite, pode permanecer no plantel, já o avançado dinamarquês parece condenado: quarto na hierarquia dos avançados, claramente para vender ou emprestar, mesmo com prejuízo: custou cerca de €10 M.

O brasileiro é para ser bem vendido ou bem emprestado, pois custou €20 milhões e é visto como uma opção válida, já o avançado dinamarquês parece condenado no que ao Benfica diz respeito: quarto na hierarquia dos pontas de lança, claramente para vender ou emprestar, mesmo que os encarnados tenham prejuízo: custou cerca de €10 milhões.

Há ainda dúvidas em relação ao futuro de António Silva e João Neves — até que ponto se confirmam os ataques milionários —, sabendo-se que a eventual saída do médio para o PSG poderá estar diretamente ligada ao regresso de Renato Sanches à Luz.

Em relação a entradas, Di María pressiona Prestianni, face à abundância de opções para o ataque, e haverá que contar com um lateral-direito, em princípio jovem, para funcionar como alternativa a Alexander Bah. Reforços contundentes, só mesmo em caso de saída de titulares.

Tendo em conta os dados disponíveis, parece, pois, evidente que o novo Benfica está  quase definido, mas com sobrelotação em vários lugares, o que dificultará de alguma forma a gestão do plantel. Se o primeiro onze da época for Trubin, Bah, Tomás Araújo, António Silva, Jan-Niklas Best João Neves (ou Renato Sanches), Leandro Barreiro, Di María, Kokçu, Aursnes e Pavlidis, então como ficarão jogadores como David Neres, Marcos Leonardo, Rollheiser, Morato ou João Mário? Ou ainda Otamendi, quando voltar dos Jogos Olímpicos?

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