Rodrigo fez 45 golos no Benfica, mas aquele que marcou ao FC Porto, na Luz, a 12 de janeiro de 2014, sete dias após a morte de Eusébio, e com o nome de Eusébio nas costas da camisola, foi o mais especial. «Sim… Falámos de momentos marcantes, acho que esse foi o momento que ficou na memória da minha passagem pelo Benfica, além dos títulos e das comemorações e tudo o mais. Foi na semana do falecimento da grande figura da história do clube, estivemos no funeral, em toda a cerimónia, e por coincidência tínhamos o grande clássico com o FC Porto naquela mesma semana, foi uma semana diferente, especial e fico feliz por ter feito aquele golo naquele momento, que ficou na memória de muitas pessoas», observa. Não era fácil jogar no ataque do Benfica da era Jesus, com Saviola, Cardozo, Nuno Gomes ou Lima. Rodrigo cruzou-se com avançados do melhor que o Benfica teve. «Sim, sim, sim, no ano em que cheguei lembro-me que o ataque era Cardozo-Saviola e ainda havia Aimar. Havia também Nuno Gomes… jogadores que eram… que eu só estava habituado a ver pela televisão, que naquele momento eram meus ídolos. Cheguei ao Benfica com 18, quase 19 anos, e era uma competição bem forte, que me ajudou muito a crescer como jogador. Foi uma época muito boa para mim», explicou. Antes de terminar, comentou a forma como Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica de então, olhava para ele. Comparava-o a Rivaldo. «[risos] Por acaso já tinha ouvido falar disso. Bom, foi um dos grandes ídolos que tive na infância, Rivaldo e Ronaldo fenómeno, mas, enfim, Rivaldo foi muito melhor jogador do que eu [risos]. Fico feliz pela comparação.»
