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Benfica-Arouca, 2-2 O golo no fim, as oportunidades criadas e o VAR: tudo o que disse Bruno Lage

NACIONAL13.04.202521:26

A análise do treinador do Benfica ao empate frente ao Arouca

Bruno Lage, treinador do Benfica, fez a análise ao empate das águias frente ao Arouca. O técnico encarnado considera que os encarnados fizeram um bom jogo mas têm de analisar o lance do último golo. Quanto ao penálti, Lage pede consistência no critério do VAR.

— Uma análise à partida.

— O resultado não é o que queríamos, mas a equipa teve uma boa entrada no jogo. Na primeira parte, criámos imensas oportunidades de golo. Vi bolas a serem tiradas em cima da linha de golo, uma bola no poste. A equipa entrou com confiança, entrou com respeito pelo adversário. Jogou com tranquilidade, com segurança, criou várias oportunidades de golo. Podíamos ter chegado ao intervalo com outro resultado. O Arouca entra bem na segunda parte. O Trubin tem, pelo menos, uma boa defesa.

A equipa soube reagir, porque tínhamos de ir à procura do resultado. Continuámos a jogar, por dentro e por fora. Hoje, tínhamos de ter muita consistência na nossa dinâmica. O Arouca controlou sempre bem os espaços interiores, ofereceu-nos a largura. E nós fomos sempre à procura disso e chegámos à vantagem. Sofremos o empate através da grande penalidade, como vocês já sabem. Tentámos alterar, refrescar os homens da frente, tentar colocar mais uma referência na área, continuar a procurar o nosso jogo. Fazemos o 2-1. Continuamos a ter várias oportunidades de golo. Lembro-me de uma do Di María, há o lance do golo invalidado ao Schjelderup. E depois, no último momento, sofremos o golo do empate. Penso que podíamos ter controlado o jogo melhor no último minuto e defendido melhor no último lance do jogo. Estou aqui para assumir o empate e para dizer que a equipa continua a depender de si própria. É aquilo que tenho dito sempre, que o campeonato vai ser até ao final. Faltam cinco jogos, são cinco finais. Temos de as encarar dessa forma, como temos feito até aqui.

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— É a terceira vez que o Benfica perde a liderança uma jornada depois de chegar ao primeiro lugar. Está a mostrar não aguentar com a pressão do primeiro lugar?

— Não faço as contas assim. Faço as contas é com os pontos que temos de vencer para chegar ao fim e vencer o campeonato. São essas as contas que fazemos. A equipa jogou bem, criou imensas oportunidades de golo. Podíamos ter tido outro resultado, não conseguimos. Assumimos essa responsabilidade e queremos vencer já o próximo jogo.

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— O Benfica lançou um comunicado devido às questões da arbitragem. Pensa que o campeonato fica marcado por isso? Gostava que Rui Costa estivesse ao seu lado?

— Não é preciso. No final do jogo sou eu o rosto e a marcar a posição. O clube já marcou a posição oficial. O que tenho para dizer sobre as arbitragens é aquilo que dizia desde 2019, 2020. Acho que o VAR é fundamental para a arbitragem. Aquilo que não podemos ter, na minha opinião, é critérios diferentes. Umas vezes chamamos o árbitro, outra vez não o chamamos. Quando chamamos é porque há dúvida de alguma coisa. Temos de analisar da mesma maneira. E aquilo que eu não quero, enquanto treinador, enquanto homem do futebol, e acredito que vocês também, é depois, no dia seguinte, aparecerem nos jornais as opiniões dos especialistas de arbitragem e 80 ou 90% das análises são contra a decisão do VAR. Senão, estamos a voltar ao tempo em que não havia VAR. Não vou gostar de ver nas vossas análises que afinal não era um penálti para o Arouca. É isso que eu não quero ver. É definir um critério de comunicação com o VAR. Chamar o VAR para ajudar o árbitro, porque as imagens do VAR são, com certeza, as mesmas ou semelhantes àquelas que todos os analistas, os adeptos e os agentes do futebol vêem. Queremos critério uniforme para toda a gente.

A leitura do especialista de arbitragem de A BOLA sobre o lance entre Otamendi e Jason, que deu o 1-1 ao Arouca na Luz
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— Gostava de ver uma atitude diferente, mais forte, da equipa em determinados momentos do jogo?

— Não sei o que é essa palavra. ‘Atitude’. Os jogos são assim, são difíceis, os adversários são muito competentes. Hoje, todos os adversários jogam bom futebol, o Arouca é uma equipa de enorme qualidade. Sabe defender, sabe atacar, ter bola. Coloca bola para trás, obriga a equipa a correr. Quando estamos instalados, a pressionar, a bola vai ao guarda-redes. Sabem todas fazer isso muito bem. A equipa entrou forte, entrou determinada. Agora, do que é que é preciso também ter a consciência? Nós falámos ontem sobre isso, da nossa confiança e o respeito para com o adversário. Nem em todos os jogos vamos estar a vencer aos 40 segundos. Nem em todos os jogos vamos poder estar a vencer por 2 ou 3-0 aos 15 minutos. A equipa tem de manter a consistência temos de ter. Aquilo que vejo quando olho para o jogo, porque é assim que temos de analisar, é que criámos imensas oportunidades de golo. Merecíamos ter tido outro resultado, não o tivemos. Sofremos um golo de penálti, sofremos um golo para o qual temos de olhar, num momento do jogo em que já não podemos fazer nada. E depois eu assumo todos as decisões e o resultado final.

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