Antony é a maior transferência da história do Arouca. O emblema da Serra da Freita vai encaixar 3,2 milhões de euros por ter libertado o avançado brasileiro de 21anos, que tinha vínculo ao clube até junho de 2026. O jogador assinou um contrato de três anos e meio, mais um de opção, e vai jogar na MLS, dos Estados Unidos, pelos Portland Timbers. Os arouquenses reservam ainda 20 por cento de uma futura transferência. O atacante aguarda em Portugal que lhe seja entregue o visto de entrada nos Estados Unidos, mas o negócio está concluído, depois de também no nosso país ter realizado os exames médicos. A oficialização da entrada de Antony nos norte-americanos deve ocorrer ainda no final da tarde desta quarta-feira. Edson Toninello, representante do atleta, deu conta da alegria de Antony de dar este salto na carreira e agradeceu do diretor-desportivo do Arouca, Joel Pinho, para a concretização do negócio. - Como decorreram as negociações? - Desde a chegada do Antony ao Arouca, em 2021, as conversas com o Joel Pinho foram sempre muito boas. O Antony chegou jovem ao clube, com sonhos e ambição e sonhos, e perante o enorme desempenho de 2022/2023, sabíamos que iam chegar propostas e que seria o momento para fazer a transferência, desde que as ofertas atendessem aos interesses do clube cube e às expectativas do atleta. As conversas foram decorrendo até que se chegou a um número bom e o negócio foi tranquilo. - Como se sente o Antony por ser a maior transferência do Arouca? - Era isso que estava falando há pouco com pessoas amigas… Pois, é a maior. Está muito contente por ter retribuído a atenção que recebeu nestes dois anos. É gratificante para um atleta saber que o resultado de muito trabalho, foco e esforço, após uma adaptação complicada, teve este retorno. É o resultado de tudo que ele batalhou. Ele traçou metas, objetivos e foi atrás... - Sente que se o Antony permanecesse mais um ano poderia valorizar ainda mais? - Acompanhei vários jogos da pré-temporada. O Arouca está com uma equipa muito competitiva e o treinador é também muito competente. Acredito que teria uma evolução importante sim, que se iria valorizar ainda mais, mas é difícil pensar no que poderia ter sido quando se apresenta um negócio bom para todas as partes. Ele teria interesse em ficar, mas o negócio é muito bom: para o Arouca – como se vê é a maior transferência da história – e para o atleta. Por isso, optámos por realizar a transferência. - Qual a razão de apontar à MLS dos Estados Unidos? - Foi a melhor proposta que chegou. Houve outras ofertas, de vários lados, mas nenhuma igual a esta. Nem chegaram perto. Além disso, a MLS está a ganhar projeção e vai ganhar ainda mais projeção. Visibilidade está a aumentar, por via da realização do próximo Mundial nos Estados Unidos e pela presença de Messi. É incrível, não é? O Antony pode ter a oportunidade de defrontar Messi, um dos maiores jogadores de todos os tempos. E é uma liga que já dá uma boa visibilidade, caso pretenda regressar à Europa. O mercado está a crescer muito naqueles lados.