Nuno Santos deu esta terça-feira uma entrevista à Sporting TV a propósito do 150º jogo, frente ao Estrela da Amadora, e não esqueceu os principais momentos com a camisola dos Leões. Na retina, fica o campeonato conquistado em 2020/21: «A emoção dos adeptos foi fantástica, a chover como estava. Nós merecíamos e trabalhamos desde o início, com o covid e todos os problemas que houve», destacou. Nas memórias estão também grandes golos, como aquele de letra ao Boavista que entrou nos nomeados para o prémio Puskás: «Naquele momento eu só pensei chegar à área e fazer golo. O Morita estava à minha frente e eu berrei, até nem sou muito de berrar [risos]. Ele saiu e o meu primeiro objetivo foi a letra porque é um movimento que eu costumo fazer», explicou. Ainda assim, nos jogos disputados, há um que é impossível esquecer e que foi uma estreia a marcar: «O meu primeiro golo em Alvalade num clássico contra o FC Porto», sublinhou. O que também não é indiferente para o ala português é «O Mundo Sabe Que...», entoado pelos adeptos antes dos jogos: «É uma sensação muito boa. Ficamos logo com aquele nervosinho na barriga. Os adeptos são muito importante para nós e são o nosso maior apoio. Sinto-me acarinhado por eles e espero que eu sinta esse carinho até ao meu último jogo pelo Sporting», comentou, deixando ainda um comentário ao momento de forma da equipa: «Temos estado bem, temos jogado bem e este último jogo [Estrela da Amadora] foi a imagem disso. O objetivo é ganhar, sentir a equipa confiante e espero continuar assim até ao final da época», sublinhou. Nuno Santos já sente a responsabilidade de transmitir aos mais jovens os valores do clube e garante que apenas mudou numa coisa desde a sua chegada em 2020: «Só a idade», atirou entre risos. Esta temporada, o ala português leva duas assistências e um golo em 14 jogos. Já esteve várias vezes às portas da Seleção Nacional, mas nunca foi chamado por Roberto Martínez. «Ter um pouco de espaço na Seleção é um dos meus maiores sonhos», assumiu.