O espanhol Esteve Calzada, novo CEO do Al-Hilal, treinado por Jorge Jesus, falou sobre o novo desafio que tem na Arábia Saudita, ele que é proveniente do City Group, que detém, entre outros, o Manchester City e o Girona. O novo dirigente recusou que o mercado saudita seja uma bolha e perca gás em breve, como aconteceu na China há alguns anos. «Não é uma bolha, porque aqui há verdadeiros adeptos do futebol. Sempre que a nossa equipa joga o estádio fica cheio e gera-se uma grande atmosfera como no jogo contra o Al Nassr [Luís Castro, Cristiano Ronaldo e Otávio], não ficam nada a dever à Europa. Há um estável plano de crescimento e uma grande base social», justificou em entrevista ao jornal Marca, dando o exemplo sua própria contratação, no início de dezembro – sem fazer nada, duplicou logo o número de seguidores nas redes sociais. Ao mesmo tempo, o empresário avisou que não há cofres sem fundo, ao contrário do que se possa pensar. «Não, claro que não temos dinheiro ilimitado. Temos um orçamento e temos que cumpri-lo, são os diretores que o pedem. É o mesmo que pedem aos executivos que estão na Europa, que cumpram com resultados, que eu não me desvie do orçamento definido, que não desperdicemos... No meu caso tenho objetivos muito claramente marcados que não são diferentes da forma como outras equipas europeias operam», explica o CEO do Al Hilal.Depois de Cristiano Ronaldo ‘abrir a porta’, este comboio não vai parar: «Não há porque parar. No Barcelona chamava-se o círculo virtuoso – basta um empurrão e tudo comece a girar. Agora estamos nesse empurrão inicial.»
