O Sporting deu mais um passo atrás na corrida a um lugar de acesso à Liga dos Campeões. O empate a zero, ontem, em Barcelos, frente ao Gil Vicente, no jogo em atraso da 25.ª jornada, interrompeu uma série de cinco vitórias consecutivas na Liga e representa um balde de água fria para o universo leonino que já fazia contas a três pontos no Minho, outros três na próxima jornada frente ao Casa Pia e a perda de pontos do FC Porto no clássico de amanhã com o Benfica, cenário perfeitamente plausível que colocaria a equipa de Rúben Amorim mais próxima dos dragões na luta por um posto na prova milionária, nem que fosse via terceiro lugar (com pré-eliminatórias). Nada está perdido, mas é natural que na SAD e dentro do próprio plantel já se comece torcer para que o terceiro classificado seja o SC Braga e não o FC Porto. Por uma razão muito simples: os leões têm vantagem no confronto direto com os bracarenses mas têm desvantagem para o FC Porto. Isto é, os cinco pontos de desvantagem para os dragões representariam na realidade mais que isso. Vale o que vale. Os números são esclarecedores: a equipa tem menos 10 pontos à 26.ª jornada comparando com a época passada, quando terminou a Liga em segundo lugar, que deu o acesso direto à Liga dos Campeões - e mesmo assim Matheus Nunes teve de ser vendido para o Wolverhampton. Resta saber se este resultado não vai tornar a Liga Europa o grande objetivo da formação leonina para 2022/2023, não apenas pelo prestígio, mas por ser a única competição em que o Sporting depende de si próprio. E porque assim conseguiria um lugar direto na Champions. Porque a entrada pela porta da Liga parece estar cada vez mais apertada.
