O mercado de guarda-redes na Europa não tem conhecido o movimento esperado neste mês de junho e o arrastar de alguns processos, como a renovação de De Gea com o Man. United e a saída, aparentemente já apalavrada, de Mendy, guardião do Chelsea rumo ao Al Ahli, da Arábia Saudita, vem adiando um ataque mais incisivo a Diogo Costa. Isto aliado, claro, ao preço elevado do número 99 dos portistas, €75 milhões de euros e nem menos um cêntimo. A cinco dias do final do mês, a perspetiva de um grande encaixe por parte do FC Porto pode não se verificar ou o processo ser remetido para o próximo mês. De acordo com o que A BOLA apurou, o Chelsea, que há duas semanas consultou o agente de André Onana, do Inter, não retirou o nome do portista da agenda. Considera-o um dos guarda-redes de topo da Europa, com atributos capazes de o colocar também entre os melhores da Premier League e, nessa medida, estuda uma fórmula que vá ao encontro da vontade da SAD azul e branca de encaixar os tais € 75 milhões com Diogo Costa, mas sem ferir o equilíbrio financeiro que os ingleses também têm de respeitar. A ideia seria pagar aquele valor em três tranches, €25 milhões imediatamente e as restantes duas parcelas em prazos definidos contratualmente. Na época passada, o PSG tentou o mesmo modelo de negócio com Vitinha, mas esbarrou na intransigência do FC Porto. Pinto da Costa foi claro em exigir o pagamento integral dos € 40 milhões da cláusula do médio e os parisienses acabaram por ceder às exigências do presidente do FC Porto, pagando €41,525 milhões. O excedente, €1,525 milhões é referente aos juros do factoring, operação financeira que permitiu ao PSG pagar de uma só vez o passe de Vitinha. O médio gerou, na altura, a maior mais-valia da história do FC Porto, €35,476 milhões, descontados os encargos de € 4 milhões pela intermediação do negócio. De resto, esta transferência de Vitinha juntamente com as vendas dos direitos económicos de Luis Díaz (Liverpool), Fábio Vieira (Arsenal) e Corona (Sevilha) permitiram mais-valias de € 90,526 milhões no exercício 2021/22 da SAD, que encerrou com lucro de € 20.765 milhões. O Chelsea tem na baliza o guarda-redes mais caro da história do futebol. Kepa foi adquirido ao Athletic Bilbao por € 80 milhões, em 2018. Contudo, o espanhol apenas nos dois primeiros anos no clube londrino e na época passada conseguiu assumir-se como titular. Entre 2020 e 2022 foi suplente. O Chelsea quer elevar a luta na baliza e vê em Diogo Costa uma boa solução.
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