A goleada do Brasil na Argentina (1-4) foi a gota de água: Dorival Júnior está de saída do cargo de selecionador. Segundo o portal brasileiro UOL, o técnico vai encontrar-se esta sexta-feira com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, numa reunião que vai selar o despedimento. Na base da decisão está um ano de resultados aquém das expectativas – sete vitórias em 16 jogos, com o Brasil a ocupar o 4.º lugar da fase de qualificação sul-americana para o Mundial 2026 – que culminou com a exibição frente à grande rival que é a Argentina. A direção da CBF, segundo a mesma fonte, entende que o escrete foi dominado nessa partida, sobretudo no meio-campo: Dorival Júnior só colocou dois médios (Joelinton e André) a jogarem, face aos cinco argentinos que ocuparam a mesma zona do terreno. A decisão de alinhar com quatro avançados de início (Rodrygo, Vinícius Júnior, Matheus Cunha e Raphinha) também não trouxe os resultados desejados. Convocatórias variadas, com o FC Porto à mistura Dorival, entende também a CBF, também nunca definiu o perfil de jogador a convocar, chamando por isso vários que teriam poucas chances de chegarem ao Mundial 2026, no entendimento da CBF. E é neste panorama que se recordam as convocatórias de Evanilson, Galeno, Wendell e Pepê na época passada, quando todos alinhavam pelo FC Porto. Também houve a participação desapontante na Copa América 2024, onde o Brasil ficou no 2.º lugar do seu grupo, atrás da Colômbia, antes de ser eliminado pelo Uruguai nos quartos de final, no desempate por penáltis. Por fim, o facto de o filho de Dorival, Lucas Silvestre, fazer parte da equipa técnica também não foi visto da melhor maneira por parte da CFB, explica o UOL. Caso o despedimento de confirme, resta ver quem é que a CBF contratará para atacar o Mundial 2026 e a conquista do tão desejado hexacampeonato: neste momento, Jorge Jesus será uma hipótese a assumir este cargo.