Se existe alguém no plantel do leão que conhece o Benfica é... Paulinho. Ninguém no grupo às ordens de Rúben Amorim defrontou mais vezes as águias na carreira. O avançado, de 30 anos, para se ter uma ideia, no próximo domingo, irá esgrimir forças com o rival encarnado pela... 20.ª vez. Num percurso dividido entre os três clubes onde passou mais tempo (Gil Vicente, SC Braga e Sporting) o saldo, esse, ainda é claramente negativo, pois desses 19 encontros apenas saiu vitorioso em cinco ocasiões, duas delas com a camisola dos leões. Também é um dos que se pode orgulhar de já ter festejado diante das águias. Numa lista liderada por Pedro Gonçalves (4 golos), Paulinho contabiliza dois golos - um deles em 2018, na Luz, pelo SC Braga, derrota por 1-3, e outro pelo Sporting, no triunfo por 3-1, na época passada. Após um mês de ausência por lesão, o experiente atacante, que regressou na partida com o Paços de Ferreira e até foi titular na última ronda com o Marítimo, está preparado para voltar a ser opção inicial, como principal referência ofensiva, na tentativa de melhorar o registo ofensivo desta época. Recorde-se que Paulinho soma 15 golos (em 36 jogos) e oito assistências, os melhores números desde que chegou a Alvalade em 2020/2021. No lado oposto a Paulinho estão Franco Israel e Diomande. O guarda-redes e o central - que terão, à partida, um lugar assegurado no onze de domingo - vão ser os estreantes dos leões em dérbis. O guarda-redes uruguaio, de apenas 23 anos, vai ocupar a vaga deixada por Adán por castigo (os leões vão recorrer...), enquanto Diomande, de 19, por sua vez, que já deu prova de consistência esta temporada em jogos de exigência máxima na Liga Europa, está na linha da frente para ser o central pela direita no trio defensivo do leão. Espera-se, de resto, um leão renovado com muitas alterações em relação ao onze que venceu o Marítimo na última ronda. Não só com as entradas de Franco Israel, mas também de Gonçalo Inácio, Morita, Ricardo Esgaio ou Nuno Santos, que devem reassumir o estatuto de titulares numa partida de exigência máxima, na qual o Sporting, já sem objetivos para a presente temporada, parte com ambição (e o orgulho ferido...) para vencer e, assim, evitar a festa do título do rival das águias.
