Ao sétimo jogo, o registo imaculado do Manchester City na Premier League foi desfeito pelo Wolverhampton (2-1), que até vinha de três jornadas sem triunfar. Com José Sá, Nélson Semedo, Toti Gomes e Pedro Neto de início, a equipa orientada por Gary O’Neil colocou-se em vantagem logo ao minuto 13, na sequência de uma arrancada sensacional de Pedro Neto, que começou ainda antes do meio-campo e terminou com um desvio de Rúben Dias para a própria baliza. Na bancada devido a castigo, Pep Guardiola apostou também em Matheus Nunes para a equipa inicial do Manchester City, mas o médio português saiu ao intervalo, depois de ter sido fortemente assobiado pelos adeptos do Wolverhampton, que não esquecem a forma como forçou a transferência no passado verão, apesar das entrevistas recentes em jeito de pedido de perdão. Mesmo sem Bernardo Silva, Rodri, Kevin de Bruyne e John Stones, os citizens acabaram por chegar à igualdade com um livre direto superiormente cobrado por Julián Álvarez (58’). O campeão inglês (e europeu) parecia ter margem ainda para a reviravolta, mas apenas oito minutos depois surgiu… outro golo dos Wolves. Um cruzamento de Nélson Semedo deixou a defesa do Manchester City em apuros, com Matheus Cunha a servir Hwang Hee-Chan para um golo fácil, à segunda tentativa. Com Erling Haaland perdido na alcateia (apenas quinze toques na bola), e perante as escassas soluções no banco, Pep Guardiola decidiu apostar em Jack Grealish, mas não conseguiu evitar a primeira derrota da temporada na Premier League, a juntar ao desaire na Taça da Liga, três dias antes, em Newcastle. O Wolverhampton, que teve Pedro Neto em plano de evidência, uma vez mais, ainda contou com o contributo de Fábio Silva, lançado a quatro minutos do fim, e somou o segundo triunfo na Liga, afastando-se assim da zona de despromoção.
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