Boulaye Dia é o avançado de que todos falam depois de ter marcado, no domingo, o golo que estragou a festa do Nápoles, preparado para festejar no Estádio Diego Armando Maradona, diante da Salernitana, de Paulo Sousa, o primeiro título em 33 anos. «Tenho raízes napolitanas, o meu pai é de Afragola [n.d.r. comuna da província de Nápoles, por isso, preferia que Dia tivesse marcado dois golos e o Nápoles tivesse ganho por 3-2», começou por dizer o empresário do senegalês, melhor marcador da Salernitana, com 12 golos em 29 jogos. Questionado sobre o futuro do jogador, de 26 anos, Frederic Guerra foi, inicialmente, prudente no discurso: «Ainda não sei nada sobre esse assunto. Em primeiro lugar é preciso que o clube garanta a permanência na Serie A, algo que ainda não aconteceu, por isso, temos de esperar para depois falar sobre uma transferência.» Em declarações à radio Kiss Kiss, lá acabou por admitir que Dia «está a ser seguido por Cristiano Giuntoli», diretor do Nápoles, mas que «tem também muitos clubes interessados em Inglaterra e França». Dia está no Salernitana por empréstimo do Villarreal, clube ao qual está vinculado até junho de 2026.