Mariano Barreto, treinador de 66 anos com larga experiência, também, enquanto preparador físico - desempenhou as funções no Sporting, no SC Braga e no Belenenses, entre outros clubes, antes de assumir a carreira de líder de equipa técnica -, não alinha no coro que defende que as derrotas do Benfica frente a FC Porto e Inter ficaram a dever-se às folgas concedidas por Roger Schmidt e a uma eventual quebra física da equipa. «Não faço qualquer ligação entre as duas derrotas e uma quebra física. Muita gente critica o treinador do Benfica pelas folgas que deu, mas da equipa titular apenas quatro jogadores não foram chamados às seleções [Grimaldo, Chiquinho, Florentino e Rafa], os outros estiveram lá a trabalhar [Vlachodimos, Bah, António Silva, Otamendi, João Mário, Aursnes e Gonçalo Ramos]. E quem não foi para a seleção levou planos de manutenção, não teve uma paragem total, é falsa questão culpabilizar o treinador por esta baixa, pois não há uma relação direta entre as folgas de seis dias e a quebra de forma. Há alguma má fé ao fazer uma ligação direta entre as duas coisas», afirmou Mariano Barreto, que nem sequer reconhece uma quebra física evidente nas águias: «Primeiro, não sei se há desgaste, para falar disso temos de ter dados objetivos. A equipa técnica de certeza que os terá e só a equipa técnica poderá dizer se há défice na recuperação ou nos índices de produtividade e rendimento da equipa. Esses instrumentos é que podem dizer se há uma quebra, não é facto de ter perdido dois jogos.» Sem se deter, reforça a ideia de que as derrotas poderão ter outras explicações. Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA
