Três meses de sonho, da Liga 2, no Trofense, em janeiro, à Liga principal em fevereiro, pela porta do Casa Pia, e, entretanto, também à seleção principal de Angola. Aos 20 anos, Beni Mukendi bem pode dizer que chegou, viu e venceu. Num meio-campo dos gansos onde tem a concorrência de nomes como Taira, Ângelo Neto, Cuca ou Romário Baró, o jovem impôs-se rapidamente. Mais depressa do que esperava, como expressa a A BOLA. «Esperava chegar aqui e conquistar o meu lugar, mas não esperava ter afirmação assim tão rápida porque temos muitos jogadores de qualidade, sobretudo na minha posição», assume Beni, revelando que não hesitou quando soube do interesse do Casa Pia: «Lembro-me de que estava na Liga 2, no Trofense, e tinha, claro, o sonho de dar um grande salto para a Liga… Saber que o Casa Pia estava disposto a tudo para me ter cá, já no mercado de inverno, deixou-me muito feliz!» Uma felicidade que se mantém, uma decisão de que não se arrepende. Porque, garante, encontrou «uma equipa muito profissional» em vários aspetos. «Esta equipa do Casa Pia está sempre pronta, graças a Deus é muito profissional. Aconteça o que acontecer, está sempre no mesmo ritmo, não relaxa… Uma das qualidades que encontrei neste grupo é que, mesmo quando está num momento de derrotas, nunca baixa a cabeça, continua a trabalhar, mantém sempre o ritmo e as suas qualidades. Sempre apreciei e admiro muito a equipa do Casa Pia», expressa Beni Mukendi, apresentando-se depois... «Ora, quem é o Beni... Sou um 8, um box to box. Consigo ser bom no primeiro momento de construção e também no momento ofensivo. Sou mais utilizado no primeiro momento de construção, como 8, é isso que mais gosto de ser», confessa o jovem internacional angolano.
